A Diabetes Mellitus tipo II é uma doença crônica multifatorial caracterizada pelo aumento da glicemia sanguínea (hiperglicemia) que, se não tratada, pode levar à inúmeras complicações, como o pé diabético. Essa comorbidade é um dos principais motivos para amputação dos membros inferiores, por isso, é importante a construção de instrumentos que ofereçam instruções e informações de fácil compreensão, acessíveis e dinâmicas, para o efetivo entendimento e prevenção primária deste problema. O trabalho em questão tem como objetivo relatar a experiência sobre a construção de um álbum seriado para a prevenção do pé diabético. O instrumento titulado “Cuida de mim” trata-se de um álbum seriado, a partir do contexto de pessoas portadoras da Diabetes Mellitus tipo II e seus acompanhantes, que traz como o principal enfoque o cuidado com os pés. No primeiro momento foi pesquisado sobre os principais tipos de orientações, como o modo correto para observar, limpar, cortar as unhas, secar, hidratar, bem como os tipos de tecidos de meias e calçados e o modo de vida saudável para a prevenção do pé diabético. Em um segundo momento, ocorreu a montagem do álbum, onde foram utilizadas várias cartolinas para a colagem de figuras em tamanhos grandes, como figuras e fotos, e estratégias sensoriais, como pedaços de tecidos, organizados em cada folha de acordo com a orientação, de forma a conciliar a explicação com os meios supracitados utilizados, para assim, haver um melhor entendimento e fixação do assunto por parte da população. Em um terceiro momento, o material foi apresentado para uma banca avaliadora composta por acadêmicas de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. A banca avaliadora apresentou-se bastante participativa durante a apresentação do instrumento, em que houve uma facilitação da abordagem sobre a temática. O álbum seriado mostrou-se uma tecnologia leve bastante atrativa aos avaliadores e oportuna para a utilização em ações educativas no cuidado com os pés. Conclui-se que a construção de ferramentas de educação em saúde são essenciais para a capacitação dos indivíduos portadores de doenças crônicas sobretudo a Diabetes tipo II, tendo em vista que as complicações como o pé diabético são evitáveis por meio de um autocuidado adequado. Além disso, essa experiência tem significativa importância para a formação do acadêmico de enfermagem, pois o enfermeiro precisa ser capaz de desenvolver e trabalhar com estratégias que facilitem a compreensão e aprendizado dos pacientes.
DESCRITORES: Educação em Saúde; Pé Diabético e Prevenção Primária.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
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