A prova teórica, apesar de ser um método antigo de avaliação, ainda é considerada a mais confiável ao se tratar de processos seletivos e avaliativos. Ao utilizá-la, verifica-se o grau de interesse do estudante pelo assunto para o qual foi usada, sendo excelente recurso para obter feedbacks motivadores e instigantes para o graduando de enfermagem, bem como para docentes e coordenadores de projetos de extensão. Quanto aos últimos, possibilita avaliar o conhecimento prévio dos envolvidos na seleção de forma mais objetiva. Objetivou-se, portanto, relatar a experiência de acadêmicos de enfermagem e docente no uso de prova teórica como metodologia para seleção de novos membros de um projeto de extensão, bem como discutir seus aspectos facilitadores e dificultadores. No dia 20 de Março de 2019, foi realizada prova teórica de caráter eliminatório e classificatório para seleção de novos membros da Liga Acadêmica de Enfermagem em Cuidados Críticos, um projeto de extensão de universidade pública federal do Ceará voltado para o desenvolvimento de habilidades cognitivas e analíticas para cuidado ao paciente crítico. Na prova, os candidatos tiveram 1 hora e 30 minutos para responder a 20 questões objetivas acerca dos temas: Gestão, Qualidade e Segurança do Paciente em unidade de terapia intensiva, Pneumonia associada à ventilação mecânica, Infecção primária de corrente sanguínea associada a cateter venoso central, Infecção do trato urinário associada a cateter vesical de demora e Higienização das mãos. Foram classificados para a segunda etapa aqueles que obtiveram nota igual ou superior a 7,0. Quanto às reações dos alunos submetidos à prova aplicada, percebeu-se que o instrumento gerou certa ansiedade e tensão entre os candidatos, dificultando alguns a obterem um resultado positivo. Por outro lado, foi identificado um bom nível de respostas e um quantitativo significativo de alunos que obtiveram ótimas notas nesta avaliação, tendo sido aprovados 14 novos integrantes. Portanto, o uso da prova teórica como método avaliativo para mensuração de conhecimento prévio, apesar de suas limitações, mostrou-se eficaz e de caráter delimitador ao filtrar conhecimento teórico durante a seleção, identificando os aspectos mais críticos a serem trabalhados pelo grupo posteriormente (por exemplo: questões e temas com menos acertos, etc). Ademais, favoreceu a participação destes alunos nas estratégias de ensino e aprendizagem que seriam executadas posteriormente junto aos profissionais participantes da Liga Acadêmica de Cuidados Críticos, sugerindo os treinamentos em serviço: monitoramento de indicadores e desenvolvimento de habilidades para uso de protocolos assistenciais. Ressalta-se que, diante dos aspectos dificultadores, serão introduzidos novos métodos avaliativos nas seleções subsequentes, como entrevistas e dinâmicas grupais, para avaliar melhor os aspectos subjetivos dos candidatos e suas habilidades interpessoais.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
ATENÇÃO:
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