O centro cirúrgico é um setor complexo de acesso restrito com rotinas próprias interligado por várias áreas entre si. Sua estrutura física atende as normatizações da ANVISA (Agencia Nacional de Vigilância Sanitária) no qual o paciente é submetido a procedimentos de diagnósticos, anestésicos, cirúrgicos e terapêuticos. O enfermeiro assistencial de centro cirúrgico presta assistência ao paciente de forma dinâmica embasada em conhecimentos técnico-científico sendo responsável por planejar, coordenar, gerenciar, liderar, controlar e educar. Seu papel fundamental é o de garantir as melhores práticas de cuidado proporcionando a segurança do paciente fazendo-se notório portanto a habilidade de relações mais humanizadas. Desta forma, o presente estudo evidenciou a importância do enfermeiro (a) no processo operatório, assim como suas responsabilidades e procedimentos a serem seguidos para garantir a segurança do paciente. Trata-se de uma revisão de literatura com abordagem descritiva, realizada no mês de setembro de 2019 através dos bancos de dados Scielo e Lilacs. As atividades do enfermeiro assistencial em um centro cirúrgico vão desde a abordagem pré-operatória até a sua alta da sala de recuperação-SRPA. Ressalte-se que são deveres do enfermeiro assistencial avaliar as condições físicas e emocionais do paciente, auxiliar em sua recuperação, identificar as necessidades a serem atendidas, assumir suas funções gerenciais e viabilizar uma assistência holística que envolve a organização de todos os recursos materiais e humanos necessários ao paciente, podendo, ainda, assumir a gestão da equipe, coordenando e supervisionando o desenvolvimento e aprimoramento dos demais membros de sua equipe. Nas atividades burocráticas, apontamos a previsão, provisão e controle de materiais e medicamentos, implementação e verificação de medidas de segurança para o paciente. O trabalho no centro cirúrgico deve acontecer de forma espontânea, multi e interdisciplinar onde a integração entre os profissionais garantam a segurança e o bem-estar dos pacientes, frente a complexidade dos procedimentos. RODRIGUES (2000, p.20) cita que, “humanizar o atendimento de enfermagem em centro cirúrgico tem sido um desafio constante, pois encontramos resistência de alguns funcionários e de vários profissionais de outras áreas, porém, acreditamos que o cuidado humanizado é essencial para a prática da enfermagem.” Concluímos que o processo de boas práticas pautados na segurança do paciente como a conferencia dos detalhes do plano de cuidado em todos os momentos do período perioperatório por todos os profissionais de Enfermagem, asseguram a assistência à saúde, contribuindo significativamente para a prevenção e redução de erros no centro cirúrgico.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
ATENÇÃO:
Para mais informações sobre as exigências para submissão dos trabalhos, acesse o link com o editlai completo: Edital para submissão e apresentação de trabalhos Científico.
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