A sífilis é uma doença infecciosa sistêmica causada pela espiroqueta Treponema pallidum, de evolução crônica, que tem como principais formas de transmissão as vias sexual e vertical. No Brasil, o número de casos notificados de sífilis na gestação e de sífilis congênita tem aumentado a cada ano em todas as regiões do país. Deve-se lembrar que a sífilis congênita é considerada indicador da qualidade da assistência pré-natal de uma população, sendo o tratamento adequado da gestante infectada o melhor método de prevenção. Dessa forma, esse estudo tem como objetivo analisar o perfil de casos de sífilis na gestação e sífilis congênita no estado do Ceará. Trata-se de um estudo transversal, com abordagem quantitativa dos casos de sífilis na gestação e sífilis congênita no estado durante o período de 2014 a 2018. Os dados epidemiológicos foram obtidos por meio do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde do Brasil (DATASUS), a partir da plataforma TABNET. No período analisado, o estado apresentou 4.673 casos de gestantes com sífilis, com aumento progressivo no número de casos de 2014 a 2017, mostrando discreta redução em 2018. O ano de 2017 foi o que apresentou maior quantidade de notificações (1.294). Observou-se que 83,2% das gestantes diagnosticadas realizaram pré-natal, de modo que 53,4% obtiveram o diagnóstico durante as consultas. Entretanto, cerca de 36% receberam o diagnóstico somente durante o parto. Em relação ao tratamento, quase metade das gestantes não realizou tratamento (46,76%) ou fez o esquema de forma inadequada (40,8%). Em relação à sífilis congênita, o Ceará apresentou 5.353 notificações de crianças menores de um ano e 14 notificações de crianças com um ano ou mais, sendo 2017 também o ano com maior quantidade de casos. Dentre eles, 4.967 (92,36%) foram classificados como sífilis recente, 208 sofreram aborto e 184 nasceram natimortos. Logo, é possível perceber que embora a assistência no pré-natal tenha sido alta, mais de 50% das gestantes receberam diagnóstico no momento no parto, o que demonstra que a qualidade dessa assistência está prejudicada. Além disso, a adesão ao tratamento, que é simples e rápido, também foi ineficiente. Sendo assim, é importante não só estimular a realização do pré-natal, mas capacitar os profissionais de saúde para uma atenção integral à saúde da mulher, de modo a prevenir o aumento da incidência dessa patologia.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
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