A hanseníase é uma patologia crônica causada pela bactéria Mycobacterium leprae, que possui tropismo para o tecido tegumentar e para nervos periféricos. Sua transmissão se dá pelas vias respiratórias por meio de contato próximo e prolongado de uma pessoa suscetível com uma pessoa com hanseníase sem tratamento. Objetivou-se analisar os percentuais de detecção de casos novos de hanseníase segundo o modo de detecção por ano no Brasil, de 2013 a 2017. Trata-se de um estudo descritivo epidemiológico realizado a partir do sistema DATASUS, com dados referentes às detecções de casos novos de hanseníase no Brasil no período de 2013 a 2017, tendo em vista o ano diagnóstico e o modo de detecção. Os dados foram tabulados no software Microsoft Office Excel, e em seguida procedeu-se com análise descritiva. Houve um total de 134.794 detecções entre os anos de 2013 e 2017. Analisando o modo de detecção Ignorado/Branco, observa-se que, de forma geral, os números caíram de 19,5% para 17,6% . Esse dado pode indicar que a prática do preenchimento correto das fichas de notificação está aumentando. Em relação aos Encaminhamentos, houve um aumento do ano de 2013 (19,7%) para o de 2014 (23,3%), seguido por um decréscimo contínuo até o ano de 2017, com o menor índice (17%) do período. Sobre a Demanda Espontânea, o maior índice se encontra no ano de 2014, com aproximadamente 23%, e no ano de 2017 há o menor número, com aproximadamente 17%. No tocante aos Exames de Coletividade, houve um aumento do ano de 2013 (17,7%) ao ano de 2015 (25,8%) e um decréscimo entre os anos de 2016 (19,5%) e 2017 (15%). Por fim, o Exame de Contatos contribui com apenas 7,44% das detecções, o que é preocupante, visto que, ao fazer uma busca adequada dos contatos, sejam eles intra ou peridomiciliares ou mesmo sociais, pode-se barrar a cadeia de transmissão, uma vez que é possível descobrir sua fonte de infecção, independentemente de qual seja a classificação operacional do doente (BRASIL, 2016). Portanto, percebe-se que há uma inconstância nos parâmetros avaliados, uma vez que há discrepância entre os valores dos modos ao longo dos anos. Ademais, ressalta-se a importância da Atenção Primária na busca ativa dos casos, sejam eles contatos ou não, afim de que haja uma elevação nos níveis de detecção, que, seguida de um tratamento adequado, induza futuramente a uma redução global nos níveis de prevalência da doença.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
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