O aleitamento materno é essencial para diminuição da mortalidade neonatal e geração de vínculo entre o binômio mãe-bebê. A fim de estimular e, garantir seus benefícios, os bancos de leite humano (BLH) operam no Sistema Único de Saúde (SUS) por meio de estratégias que promovem e apoiam a amamentação de nutrizes e ao mesmo tempo buscam a doação de leite humano favorecendo a nutrição de bebês da Unidade Neonatal. Neste aspecto é fundamental que durante a formação profissional aprenda-se conhecimento, e aquisição de habilidades para esta prática e ainda compreensão dos aspectos socioculturais que permeiam a vida e escolha dessa mulher contribuindo na autonomia para amamentar. Objetivo deste trabalho é relatar experiência de acadêmicas de enfermagem em um Banco de Leite de um hospital público em Fortaleza-CE, e sua influência nas boas práticas de amamentação e doação de leite humano. Trata-se de um relato de experiência, realizado por acadêmicas de enfermagem da Universidade Estadual do Ceará (UECE), no Banco de Leite de um hospital terciário, em Fortaleza-CE, no mês de setembro de 2019, durante a disciplina de Enfermagem em Saúde da Criança e Adolescente. Através dos resultados observou-se a importância dos profissionais no Banco de Leite, responsáveis por orientar mulheres que apresentam dificuldades no aleitamento, em especial, em período puerperal imediato, com dúvidas e dificuldades na amamentação exclusiva. Foi realizado o acolhimento em que, algumas se mostraram inseguras, com um estado psicoemocional abalado devido à dificuldade e responsabilidade que lhe é designada. Após a troca de experiências em grupo, surgiram questões individuais. Assim, cada mulher foi recebida de forma típica, e encaminhadas para a sala de amamentação e coleta. Durante o atendimento, foi realizado orientações e massagem mamária, ao mesmo tempo, uma conversa e escuta terapêutica para que relaxasse, facilitando a saída do leite, que pode ser oferecido a seu bebê, como doar para outros. Feito isto, colocou-se a criança para mamar, e foi reforçado sobre a importância do conforto e apoio, ter o bebê pele a pele, e cabeça acomodada tendo abocanhado toda a auréola da mama. Orientou-se de modo prático, a realização da ordenha manual e a oferta para o bebê em copo, exercitando boas práticas de amamentação e doação de leite humano. É notável que o processo de puerpério e amamentação traz inseguranças à mulher e a deixam mais vulnerável a desenvolver desde uma mastite até uma depressão pós-parto. O estímulo e o apoio do companheiro é imprescindível nesse momento e também pode ajudar no cuidado ao bebê dando-lhe mais segurança para amamentar. Portanto conclui-se que, apesar da rede de apoio que o BLH oferece com todas as informações, é indispensável que essa mulher tenha uma rede de apoio no seu contexto familiar, a fim de que a amamentação se torne um momento de conexão e amor entre mãe e bebê.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
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