Define-se a automedicação como o uso de medicamentos sem a prescrição de um profissional habilitado. Os motivos que levam os indivíduos a automedicação são a experiência prévia com o sintoma, dificuldade do acesso aos serviços de saúde, a restrição de recursos financeiros para o cuidado e a indisponibilidade de tempo para buscar auxílio. Diante do grande crescimento da incidência do uso racional de medicamentos partiu-se da seguinte pergunta norteadora: Quais os principais malefícios gerados pela automedicação? Este estudo objetiva identificar as principais consequências da automedicação. Trata-se de uma revisão integrativa onde, inicialmente, foram encontrados 26 estudos nas bases de dados eletrônicas disponíveis na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS). Após a análise de duplicatas e critérios de elegibilidade por título, resumo e texto completo, foram incluídos 7 estudos. A automedicação é estabelecida como a ingesta de medicamentos sem o consentimento de um profissional qualificado. Comumente, ocorre quando a pessoa tem algum sintoma, decidindo tratar a patologia sem consultar um profissional especializado. Quando essa pratica é realizada de incorreta, pode acarretar riscos à saúde, sendo necessário um uso racional a fim de garantir a segurança do indivíduo. A automedicação pode disfarçar ou adiar o diagnóstico de condições sérias, pois nem sempre o paciente menciona essa prática durante a consulta. Segundo o Sistema Nacional de Intoxicação humana (SINITOX), em 2010 as intoxicações medicamentosas representaram cerca de 30% dos casos de intoxicação humana. Os efeitos adversos por utilização de medicamentos são diversos, podendo ser a longo, médio e curto prazo. Pode causar reações alérgicas, complicações em órgãos vitais, dependências, dentre outros agravos. A automedicação é uma prática cada vez mais frequente, sendo que assim é preciso salientar o papel inquestionável enfermeiro possui na intervenção do consumo de medicamentos, realizando as devidas orientações quanto o uso correto e quanto as condições mais sérias que poderão ocorrer com o uso inadequado de medicamentos, assim como retirar as dúvidas oriundas das particularidades de cada medicamento. Com estratégias simples e de baixo custo, é possível, promover o uso racional de medicamentos, sendo de fundamental importância o papel do enfermeiro, seja na orientação, ou educando a comunidade sobre o uso de medicamentos. O uso irracional de medicamentos é um crescente problema e a automedicação oferece riscos à saúde. A dificuldade do acesso a serviços de saúde e o aumento do custo dos medicamentos favorece a procura por escolha de tratamento, ampliando a incidência da automedicação e contribuindo para o aumento da crise de Saúde no País, assuntos esses que confirmam a importância de novos estudos sobre a automedicação.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
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