O volume corrente (VC) é a quantidade de ar mobilizado em cada ciclo respiratório em repouso, e representa cerca de 10% da capacidade pulmonar total. O VC é o principal parâmetro na ventilação controlada à volume, sendo importante também no controlado à pressão, devendo ser verificado rotineiramente para que seu valor não ultrapasse a capacidade pulmonar de cada paciente. A Ventilação Mecânica (VM) pode produzir um importante dano pulmonar. Estudos demonstram a importância da redução do VC para valores entre 6 e 8mL/kg de Peso Corpóreo Predito (PCP). Um aumento relativo da mortalidade se associa com violações do VC. O uso de baixo VC reduz o desenvolvimento da Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (SDRA), a mortalidade, as infecções pulmonares e a duração da permanência na UTI. Assim, visto a importância de se manter um VC ideal, adequado à cada paciente, objetivou-se realizar esta intervenção para permitir um melhor ajuste do VC de cada paciente, por toda a equipe multiprofissional. Trata-se de um relato de experiência, realizado por enfermeiros e fisioterapeutas residentes de um Hospital Universitário de Fortaleza-CE, de grande porte, em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) adulto, com perfil de pacientes clínicos. A intervenção foi realizada através da criação de placas a serem afixadas em cada leito da UTI. Cada placa contava com a informação da altura estimada do paciente e do PCP, contendo também as informações do VC mínimo (6mL/kg) e o VC máximo (8mL/kg) de cada paciente. As informações contidas nas placas eram alimentadas pelos fisioterapeutas da unidade, com o auxílio da equipe de nutrição, a qual realizava o cálculo da altura e peso do paciente. Assim, a equipe de fisioterapeutas realizava o cálculo do VC ideal para cada paciente, e alimentava as informações em cada placa. Como resultado, toda a equipe multiprofissional, com destaque para os enfermeiros e técnicos de enfermagem, por serem os profissionais que possuem maior tempo a beira leito do paciente, podiam visualizar qual o VC mínimo e máximo de cada paciente, e compará-los com o VC que estava de fato sendo realizado, através da observação do visor do ventilador. Ao observar que o VC realizado estava fora do intervalo considerado ideal, cada profissional podia alertar aos fisioterapeutas da unidade, os quais realizavam intervenção prontamente para correção dos parâmetros do ventilador, podendo assim ofertar uma ventilação protetora. Assim sendo, conclui-se que a realização desta intervenção foi de extrema importância para a unidade, pois pôde contribuir para a segurança do paciente, diminuindo possivelmente a ocorrência de lesões pulmonares ocasionadas pelo uso do ventilador. Percebe-se ainda a necessidade de estudos posteriores, avaliando o impacto de tal intervenção na evolução do paciente na unidade, enriquecendo assim os dados da literatura a cerca da VM protetora.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
ATENÇÃO:
Para mais informações sobre as exigências para submissão dos trabalhos, acesse o link com o editlai completo: Edital para submissão e apresentação de trabalhos Científico.
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