A Doença renal crônica se define como uma doença que causa a perda progressiva e irreversível da função renal que ocasiona muitas consequências físicas e psicológicas para os pacientes, dentre elas a Dor Crônica, definida como uma dor que persiste ou recorre por mais de 3 meses. Nesse longo período, muitos já não conseguem descrever de forma clara a dor ou simplesmente se acostumam, limitando sua rotina e prejudicando o papel do enfermeiro de avaliar a dor. Logo, esse estudo tem por objetivo avaliar em dimensões a intensidade da dor de pacientes renais crônicos em tratamento hemodialítico. Trata-se de um estudo transversal, realizado em duas clínicas de hemodiálise, no município de Fortaleza-Ceará, no período de dezembro de 2018 a maio de 2019. Foram avaliados 66 pacientes com dor crônica. A coleta de dados foi realizada com os questionários sociodemográfico/clínico e o Questionário de dor de Mcgill. A escala de McGill é do tipo multidimensional, caracterizada por uma avaliação não só de intensidade como as demais escalas unidimensionais. Ela pondera a dor em três dimensões: sensorial, afetiva e avaliativa. A dimensão sensorial descreve a qualidade da presença da dor. A dimensão afetiva avalia a qualidade da experiência da dor em termos de emoção. E a avaliativa descreve uma avaliação global da dor e como ela interfere na vida do paciente. Obtivemos como resultado das características sociodemográficas e clínicas: a maioria dos pacientes avaliados eram do sexo masculino (60,6%), pardos (50%), casados (50%), católicos (65,2%), aposentados (54,5%). A média da idade dos pacientes e do tempo de tratamento foi de 53,74 (DP= ±12,8) anos e 67,34 (DP= ±86,46) meses, respectivamente. Quanto ao resultado das analises estatísticas do Questionário de dor de Mcgill, identificou-se os descritores que mais interpretaram a dor desse grupo de pacientes de acordo com as dimensões: sensorial (latejante 33%), afetivo (cansativa 38,7%), avaliativo (que incomoda 25,5%) e miscelânea (aborrecida 27,4%). As dimensões afetiva (n=55) e avaliativa (n=61) foram as que mais descreveram a dor do paciente de acordo com a maior frequência de respostas. Na soma das pontuações a dimensão sensorial apresentou maior média (14,89). Em relação ao indice de dor, observou-se uma amplitude de 4 (valor mínimo), 61 (valor máximo) e 11 (valor mais frequente). Pode-se concluir então, que a dor ,ao ser avaliada pelo Questionário de dor de Mcgill, é traduzida de forma dimensional para o enfermeiro e a partir desses dados podem ser tomadas atitudes para melhorar bem-estar dos pacientes, pois cada dimensão demonstra formas diferentes do cuidar, podendo envolver uma equipe multiprofíssional para o planejamentos de cuidados dessa dor. Esses dados, além de uma classificação pontual da dor, servem , também, para um monitoramento da saúde física e dos cuidados aplicados após cada avaliação.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
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