Sendo uma das principais causas de óbito em pacientes neonatos em todo o mundo, a septicemia bacteriana é caracterizada como uma síndrome clínica que constitui-se como uma condição infecciosa que apresenta repercussões metabólicas e hemodinâmicas de infecção sistêmica grave, podendo resultar em falência de vários órgãos e sistemas. Tal condição, além de predispor prejuízos à saúde física do neonato, aumentando o risco de morte, é onerosa ao sistema de saúde, pelo aumento da demanda de antibióticos de amplo espectro, pelo maior tempo de internação e pela necessidade de procedimentos invasivos e de alta complexidade. Sendo assim, teve-se como objetivo traçar um perfil dos óbitos neonatais por septicemia bacteriana no estado do Ceará, por meio da análise das seguintes variáveis: macrorregião de saúde, faixa etária, tipo de gestação, duração da gestação, tipo de parto e peso ao nascer. Trata-se de um estudo transversal, epidemiológico, com abordagem analítica da mortalidade neonatal por septicemia bacteriana no estado do Ceará, no período entre os anos de 2013 e 2017. As informações foram obtidas por meio do banco de dados do Departamento de Informática do SUS (DATASUS), utilizando-se a ferramenta TABNET. No período analisado, foi registrado um total de 801 óbitos neonatais por septicemia bacteriana no estado cearense. Na investigação por macrorregião de saúde, a Macro-Fortaleza somou o maior número de casos, com 357 mortes, seguida pelas macrorregiões de Sobral (232), Cariri (143), Sertão Central (52) e Litoral Leste/Jaguaribe (17). Referente à faixa etária, a incidência foi maior relacionada à neonatal precoce (0 a 6 dias), com 418 casos. Em relação ao tipo de gestação, teve-se a gravidez única em destaque com 665 casos, dupla (96), ignorada (34) e tripla e mais (6). Na análise por tempo de gestação, a incidência foi maior entre as gestações de 22 a 27 semanas, com 237 óbitos registrados. Na pesquisa por tipo parto, o vaginal apresentou-se relacionado ao maior número de óbitos, com 414 mortes, seguido pelo parto cesário e os registrados como ignorados, com 348 e 39 casos, respectivamente. O peso ao nascer entre 500 a 999g, classificado como extremo baixo peso ao nascer, teve relação com a maior quantidade de mortes, somando 277. A septicemia bacteriana neonatal, portanto, permanece como importante causa de mortalidade infantil precoce no estado do Ceará. Ressalta-se a importância da qualidade da assistência pré-natal oferecida às mães, visando diminuir a incidência de doenças maternas e o tratamento oportuno quando necessário, tendo em vista, além da redução da prematuridade, melhores desfechos neonatais. Além disso, destaca-se a importância de profissionais capacitados e cientes de suas responsabilidades na realização de uma assistência adequada ao parto e nos cuidados ao recém-nascido, atuando de forma a prevenir tais intercorrências ou agir de forma rápida e eficiente no tratamento dessa condição.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
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