O diabetes mellitus tipo 1 (DM1) é uma doença autoimune, decorrente de destruição das células ? pancreáticas, ocasionando deficiência completa na produção de insulina. O Brasil ocupa o terceiro lugar em prevalência de DM1 no mundo com 30 mil brasileiros (SBD, 2018). Diante desse cenário e tendo em vista o direcionamento da assistência de enfermagem ao paciente DM1, este estudo tem por objetivo caracterizar os pacientes diabéticos tipo 1 atendidos em um hospital universitário de referência no município de Fortaleza, Ceará. Trata-se de um estudo transversal, de abordagem quantitativa, realizado em unidades ambulatoriais de um hospital universitário, no período de junho a outubro de 2019. Os dados obtidos foram coletados e armazenados em um banco de dados desenvolvido no sistema Research Electronic Data Capture (REDCap), hospedados na Unidade de Pesquisa Clínica do Complexo de Hospitais Universitários da Universidade Federal do Ceará. Para a análise utilizou-se como auxílio o software Microsoft Office Excel 2016, sendo os dados organizados de acordo com as variáveis demográficas e socioeconômicas, (idade, sexo, escolaridade, renda familiar), comorbidades, terapia medicamentosa e tempo de diagnóstico de DM tipo 1, apresentados por meio de tabelas e gráficos. A amostra contemplou 50 pacientes que assinaram o termo de consentimento livre esclarecido e quando menores de 18 anos exigido a assinatura do responsável. Os indivíduos atenderam aos seguintes critérios de inclusão: ser diagnosticado com Diabetes Mellitus tipo 1 e ser acompanhado pelo ambulatório do hospital universitário a pelo menos 3 meses. Foram respeitados os aspectos éticos, sendo a pesquisa avaliada e aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital Universitário Walter Cantídio da Universidade Federal do Ceará. Dos pacientes analisados a maioria era do sexo feminino (76%); a média de idade encontrada foi de 24,28 anos (DP= 11,16); em relação ao grau de escolaridade predominou o ensino médio completo e a respeito da renda familiar 35 (70%) indivíduos possuíam entre um e dois salários mínimos. No que se refere ao tempo de diagnóstico, 26 (52 %) foram diagnosticados com diabetes tipo 1 há mais de 10 anos. As comorbidades mais prevalentes foram: hiper e hipotireoidismo, dislipidemia e hipertensão arterial. Foram identificadas em 9(18%) pacientes algumas complicações relacionadas ao DM, como doença cardiovascular, doença renal, ansiedade, neuropatia, retinopatia e gastroparesia diabética. Quanto ao tratamento medicamentoso: 45 pacientes (90%) faziam uso dos análogos de insulina, dos quais, 3 também utilizavam antidiabético oral concomitante; 3 (6%) aplicavam insulina humana e 2 (4%) utilizavam bomba de insulina. Diante destas informações considera-se importante a identificação das características clínicas e socioeconômicas, de modo a oferecer um cuidado direcionado, voltado as necessidades do paciente.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
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