A Incontinência Urinária caracteriza-se, segundo a Sociedade Internacional de Continência, como uma perda involuntária de urina ocasionando problemas sociais ou higiênicos. Estudos demonstram que as mulheres são as principais acometidas, fator que se revela mais significativo com o avanço da idade. Faz-se necessário desconstruir o estereótipo que associa Incontinência Urinária à velhice a fim de estimular que as idosas busquem serviços de saúde especializados para tratarem-se, extinguindo os constrangimentos que permeiam este contexto. Ademais, os profissionais de saúde precisam manter-se atualizados quanto às verdadeiras causas e às possíveis intervenções buscando proporcionar assistência em saúde eficaz. Objetiva-se avaliar a prevalência de incontinência urinária em idosas atendidas em ambulatório de uroginecologia. Estudo transversal, sucedido entre fevereiro e agosto de 2019 em dois ambulatórios de uroginecologia em Fortaleza, Ceará, com 217 idosas acometidas por Disfunções do Assoalho Pélvico. O Mini Exame do Estado Mental foi aplicado a fim de excluir do estudo as idosas em que fossem detectados déficits cognitivos. Posteriormente, avaliou-se aspectos sociodemográficos e clínicos por meio de um instrumento de coleta de dados. Salienta-se que o presente estudo atendeu aos preceitos éticos de pesquisaobtendo aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos em ambas as instituições através dos pareceres de número 3.159.390 e 3.270.489. A pesquisa foi realizada com 217 idosas, cuja idade variava entre 60 a 91 anos, com faixa etária média de 69,51 anos. A renda mensal média das pacientes foi de 1859,16. Quanto ao estado civil, 41% eram casadas, 34,6% eram viúvas e 12,9% eram solteiras. As idosas declararam-se majoritariamente pardas (69,6%), seguida das brancas (18,9%) e das negras (8,3%). No que tange à religião, 69,1% relataram ser católicas e 29% relataram ser evangélicas. Dentre as 217 idosas, 76,5% apresentaram quadro de Incontinência Urinária, sendo 11,1% das pacientes classificadas com Incontinência Urinária de Esforço, 20,7% com Incontinência Urinária de Urgência, 13,4% com Incontinência Urinária Mista com predominância de esforço e 31,3% com Incontinência Urinária Mista com predominância de urgência. O percentual remanescente (23,5%) apresentava outras Disfunções do Assoalho Pélvico. Observa-se a alta prevalência de Incontinência Urinária nos ambulatórios em questão, com destaque para Incontinência Urinária Mista. Verificar este perfil nas instituições de saúde representa uma iniciativa em prol de melhorar a qualidade do atendimento prestado através da educação continuada, artifício que permite que os profissionais conheçam o problema e implementem estratégias educativas nestes espaços. Desta forma, sugere-se que os dados encontrados sirvam de alicerce para qualificação dos profissionais de saúde a fim de que isto reflita em melhorias para as pacientes.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
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