O transplante é uma terapêutica que diminui os índices de mortalidade por falência de órgãos. Para efetivar o tratamento, é necessário que os profissionais estejam preparados para lidar com a doação de órgãos e tecidos, tendo em vista que precisam de uma educação completa e contínua sobre o assunto. Pacientes com morte encefálica, que tem como principal característica a lesão cerebral irreversível, são considerados quando se tem o perfil de doador. Neste contexto, o enfermeiro tem papel crucial, pois além de assegurar que os protocolos de notificação estejam de acordo com as legislações que regem o processo de doação, a manutenção do potencialdoador na Unidade responsável pelo paciente é realizada pelo mesmo.Objetivou-se identificar por meio da revisão integrativa como é prestada assistência do enfermeiro ao potencial doador e sua família. A revisão baseou-se nosdados obtidos nas bases de dados bibliográficas Lilacs, MEDLine/PubMed e Scielo/Web of Science no período de 2009 a 2019. Os descritores utilizados foram enfermagem, morte encefálica e doador, sendo ao final, selecionados 11 artigos. O processo de notificar a família sobre o diagnóstico de morte encefálica é uma fase complexa na doação. Neste cenário, a atuação do enfermeiro, exige uma qualificação e preparo para lidar tanto na dimensão ética do saber científico, técnico, quanto humanizado, que são intrínsecos do cuidado de enfermagem, sendo este um dos determinantes na tomada de decisão. Além de atuar com a família, é necessário que a equipe esteja preparada para as particularidades da assistência prestada ao potencial doador, para que os órgãos se mantenham em condições adequadas, a fim de proporcionar a doação, de acordo com o protocolo. Alguns dos fatores que dificultam a doação é o diagnóstico tardio e a subnotificação, podendo gerar uma infecção não controlada ou parada cardiorrespiratória, perdendo assim um potencial doador. Essa situação desafia o enfermeiro que presta o cuidado desde a sua admissão até o momento em que se torna um potencial doador, podendo despertar no profissional conflitos internos e posicionamentos éticos, gerando dificuldade no atendimento. A enfermagem no processo de morte encefálica e doação, é protagonista do cuidado, no assegurar da estabilidade nos processos fisiológicos e na permanência dos órgãos como viáveis para captação. Por sua ampla participação em todo processo, cabe a enfermagem a versatilidade em lidar com todos os fatores que envolvem os cuidados ao potencial doador, que perpassam o indivíduo e englobam também a família, além dos fatores éticos e legais. Diante disso, enfatiza-se a necessidade do empoderar o profissional frente a esse tema, a fim de diminuir o risco de eventos adversos e consequente inviabilidade do órgão, o despreparo no lidar com o grupo familiar e a existência de conflitos internos que possam interferir na prestação de uma assistência de qualidade.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
ATENÇÃO:
Para mais informações sobre as exigências para submissão dos trabalhos, acesse o link com o editlai completo: Edital para submissão e apresentação de trabalhos Científico.
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