A ansiedade é um disturbio caracterizado por sentimentos subjetivos de antecipação associado a diversos outros sintomas, levando a alterações de comportamento e dificultando a recuperação quando tratando-se de pacientes com doenças crônicas. A Doença renal crônica se define pela perda progressiva e irreversível da função renal que ocasiona muitas consequências físicas e psicológicas para os pacientes. Pacientes com esse tipo de patologia geralmente são submetidos a sessões regulares de hemodiálise e procedimentos cirúrgicos, um tratamento rigoroso e debilitante que gera inseguranças, medos e sintomas ansiosos. Logo, esse estudo tem por objetivo investigar os níveis de ansiedade dos pacientes renais crônicos em tratamento hemodialítico. Trata-se de um estudo transversal, realizado em duas clínicas de hemodiálise, no município de Fortaleza-Ceará, no período de dezembro de 2018 a maio de 2019. Foram avaliados 63 pacientes. A coleta de dados foi realizada através dos questionários sociodemográfico/clínico e o Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE), o qual baseia-se na concepção de ansiedade que distingue entre estado e traço de ansiedade. O estado de ansiedade (A-estado) é conceptualizado como um estado emocional transitório, variante com o tempo, já o traço de ansiedade (A-traço) refere-se a diferenças individuais estáveis em propensão a ansiedade, uma atitude fixa. A escala de traço consiste de 20 afirmações que requerem que os sujeitos descrevam como geralmente se sentem. A escala do estado de ansiedade consiste também de 20 afirmações, mas as instruções requerem dos indivíduos indicar como se sentem num determinado momento. Para cada afirmação, o sujeito deve assinalar uma das quatro alternativas, indicando como se sente. No final, a analise é feita de acordo com a classificação: baixo nível de ansiedade (20 a 40 pontos), médio nível de ansiedade (41 a 60 pontos) e alto nível de ansiedade (61 a 80 pontos) baseada na soma da pontuação dos itens da escala. Dessa forma, obtivemos como resultado das características sociodemográficas e clínicas: a maioria dos pacientes avaliados eram do sexo masculino (62,9%), pardos (46,8%), casados (54,8%), católicos (62,9%), aposentados (54,8%). A média da idade dos pacientes foi de 53,6 (DP= ±13,3). Quanto ao resultado das analises estatísticas do Inventário identificou-se que a ansiedade-traço está presente predominantemente na população masculina (62,9%) e classificada no nível médio de ansiedade (83,9%). É relevante, também, a amplitude com pontuações variando de 38 (mínimo) e 65 (máximo) e a média classificada no nível médio de ansiedade 50,1 (DP=6,9). Pode-se concluir então, que a ansiedade está presente em níveis já bastante elevados na população renal crônica e a partir desses dados podem ser tomadas atitudes para melhorar bem-estar dos pacientes. Tais cuidados devem envolver uma equipe multiprofíssional para a mudança desse estado.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
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1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
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