A sífilis é uma doença infectocontagiosa, de evolução crônica, e considerada uma infecção sexualmente transmissível (IST). Caracteriza-se, sífilis congênita (SC) quando há contaminação do feto, que pode ocasionar um aborto, óbito neonatal ou o nascimento de crianças com sífilis, podendo-se manifestar após o nascimento e/ou dois anos depois. De acordo com o boletim epidemiológico de sífilis do Estado de Pernambuco (2018) ocorreu no Brasil uma epidemia em 2016, acarretando uma preocupação na população e um alarde no Ministério da Saúde. O estudo descreve o perfil epidemiológico e identificação de possíveis fatores agravantes da sífilis congênita no estado de Pernambuco. Trata-se de um estudo descritivo com base no Boletim Epidemiológico de Sífilis do Estado de Pernambuco e do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), no ano de 2018. Ao avaliarmos os dados, 932 casos notificados da doença foram predominantes em relação à raça/cor parda (68,2%), faixa etária materna entre 20 e 34 anos (63,5%), nível de escolaridade incompleta da 5ª a 8ª série do ensino fundamental, além da realização do pré-natal perfazendo 80,1%. De acordo com o exposto, os prováveis fatores agravantes contribuintes da incidência de SC estão relacionados ao diagnóstico tardio, ao tratamento inadequado e/ou abandono do mesmo, e a baixa escolaridade da gestante. É de extrema importância a companhia do parceiro na consulta do pré-natal para evitar a cadeia de transmissão da sífilis. Pernambuco adota algumas estratégias para diminuir essa incidência, como a realização de testes rápidos, treinamento e capacitação na atualização referente ao diagnóstico precoce, e distribuição de medicamentos para o tratamento da sífilis congênita. Além disso, faz-se necessário promover a educação sexual e educação em saúde para a população e durante o pré-natal, visando o autocuidado e a prevenção de IST’s, como também, praticar a educação permanente com a equipe multiprofissional para uma assistência humanizada e qualificada. Conclui-se que o perfil da sífilis congênita em sua maioria ocorre em pessoas pardas, de 20 a 34 anos, com baixa escolaridade inseridas na assistência ao pré-natal, logo, o conhecimento de tais variáveis torna-se indispensável para o planejamento da assistência de Enfermagem, possibilitando a promoção de uma melhor qualidade de vida para a população abrangente, bem como, diminuir as taxas de mortalidade referentes a sífilis congênita no estado de Pernambuco. Dessa forma, os dados que serão averiguados é de grande importância pois, será observado como está a quantidade de casos de sífilis congênita no Estado e quais intervenções pudemos utilizar na prática para diminuição na quantidade de casos.
Descritores: Epidemiologia, Saúde pública, Sífilis.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
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1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
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