A violência no atendimento pré-hospitalar vem aumentando progressivamente com a violência urbana, tendo atualmente dados alarmantes deste agravo contra os profissionais. Configura-se como problema de saúde pública pelo forte impacto na morbimortalidade das populações e fator de risco para saúde destes trabalhadores, que por estarem nas ruas estão mais susceptíveis a essas situações que outros profissionais da saúde, talvez por darem o atendimento inicial e estarem mais presentes em situações de extremo estresse como o limite entre a vida e a morte. Os trabalhadores da área de saúde estão expostos à inúmeros riscos laborais como os biológicos, químicos, físicos e ergonômicos, porém o gradual aumento da violência tornou-se um grave problema, afetando todos os níveis de atenção, trazendo sofrimento e preocupações para os trabalhadores e gestores de saúde. O estudo objetivou analisar a prevalência e consequências da violência contra os profissionais no atendimento pré-hospitalar. Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, cuja coleta de dados foi realizada no período de março a abril de 2017, elaborada através de artigos publicados nas bases de dados: Lilacs, Bdenf, Ibecs e MEDLINE. Buscou-se estudos nacionais e internacionais publicados entre março de 2007 à março de 2017. Houve prevalência de agressões verbais sendo relatada em três dos estudos (21,2%, 82% e 25%) e agressões físicas sendo relatada em todos os estudos (60,5%, 0,08%, 38% e 1,79%). Em seguida estão as agressões morais ou intimidação (9,9% e 55%) e abuso sexual (0,08%, 21% e 16,1%). Verificou-se o serviço pré-hospitalar como um dos lugares onde mais aconteceram atos violentos contra usuários e prestadores do serviço. Essa problemática também mostra que os métodos de prevenção e controle não estão sendo aplicados ou não estão sendo eficazes, pois os índices crescem gradativamente. Os estudos mostraram o risco de adoecimento físico (distúrbios musculoesqueléticos e lesões cortantes) e psicológico como ansiedade, depressão e suicídio, bem como o absenteísmo decorrente da violência no local de trabalho. Foi proposto o preparo dos trabalhadores para o enfrentamento da violência através do relato de agressões e da educação antes de ingressar no serviço. Concluiu-se que a violência na saúde é fator contribuinte para adoecimento dos profissionais, pela prevalência desta no ambiente de trabalho e que há escassez de estudos direcionados aos profissionais do atendimento pré-hospitalar no Brasil. Sugere-se que os serviços de saúde ofereçam segurança e educação no ambiente de trabalho em relação à violência e informações de como o profissional deve lidar e como denunciar, já que o profissional sofre violência em decorrência de um serviço deficitário que não atende as necessidades da população a qual se revolta para com os profissionais.
Descritores: Violência no trabalho. Enfermagem em emergência. Serviços médicos de emergência.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
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