O Abuso sexual trata-se de qualquer ato de origem ou implicação sexual ao qual menores de idade são submetidos por adultos a situações de estimulação ou satisfação sexual. É imposto por força física, ameaça ou sedução e pode variar desde atos sem o contato sexual até diferentes ações com contato sexual com ou sem penetração e ainda compreende situações de exploração sexual que visam lucros, como prostituição e pornografia infantil (LUSTOSA, 2014). O abuso sexual é um problema de saúde pública, podendo trazer riscos que causam alterações psicológicas, físicas e sociais as vítimas. Este assunto envolve vários indivíduos, como a família, a justiça, o agressor e principalmente a vítima. Com este estudo temos o objetivo de descrever as evidências científicas sobre a atuação do enfermeiro nos casos de abuso sexual na infância. Esta pesquisa trata-se de uma revisão de literatura. As bases de dados consultadas foram SciELO, BIREME e LILACS. Os descritores utilizados foram “atendimento de enfermagem”, “abuso sexual infantil”, “violência”, entrecruzados pelos operadores booleanos AND, OR e NOT. Utilizou-se como critérios de inclusão artigos publicados nos últimos cinco anos, texto completo, língua portuguesa e como exclusão resenhas, estudos de revisão e editorias. Após tais critérios foram analisados 4 artigos que se encaixavam nos critérios de inclusão. Tivemos como resultado que o abuso sexual tem maior concentração entre pessoas com nível socioeconômico mais baixo e meninas são as principais vítimas. A predominância de agressores é do sexo masculino. No ambiente extrafamiliar, incluem-se os vizinhos, conhecidos ou amigos da família e no ambiente intrafamiliar incluem-se o pai, padrasto e tios. Os agressores do ambiente intrafamiliar são responsáveis pelo maior número de vitimizações. Foi observado que os enfermeiros não aderiram à realização da notificação pelo sentimento de medo das repercussões ao profissional. Nota-se ainda um despreparo dos enfermeiros no atendimento desses casos, revelado pela dificuldade de identificação e confirmação dos casos, o que evidencia a necessidade de uma melhor qualificação profissional sobre esse tema. Concluímos que o enfermeiro como prestador do cuidado, precisa ir em busca das múltiplas causas envolvidas no abuso sexual, buscando compreender os fenômenos físicos, psicológicos e sociais advindos de tal ato, prevenindo futuros problemas na vida da criança. Notado despreparo do profissional da saúde, torna-se necessário qualificação para melhor atender as vítimas, na prestação de um atendimento humanizado.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
ATENÇÃO:
Para mais informações sobre as exigências para submissão dos trabalhos, acesse o link com o editlai completo: Edital para submissão e apresentação de trabalhos Científico.
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