A prática de administração de medicamento é um processo complexo, o qual necessita que seja exercido de modo seguro ao paciente, logo a equipe de enfermagem deve ter domínio das etapas que envolvem o preparo de medicamento, para prevenir erros de medicamentos e promover a segurança do paciente no ambiente hospitalar. Tem-se como objetivo: Avaliar a prática de enfermagem acerca do preparo de medicamentos endovenosos em pacientes adultos internados em um hospital de doenças infectocontagiosas. Estudo transversal, observacional, de abordagem quantitativa. Realizado com 11 profissionais de enfermagem em um hospital público de referência de doenças infectocontagiosas de Fortaleza. Foram realizadas 111 observações sistemáticas do processo de preparo de medicamento por via endovenosa em pacientes na referida instituição. A coleta de dados, realizada de janeiro a maio de 2017, nos turnos manhã, tarde e noite, em dias aleatórios, foi realizada por meio da observação não participante, direta e sistemática das ações antes, durante e após o preparo e a administração do medicamento endovenoso, por meio de instrumento tipo checklist. Para avaliação do desempenho dos profissionais na execução de cada ação de preparo de medicamentos por via endovenosa, determinou-se o Índice de Positividade (IP) para qualidade da assistência: desejável (IP = 100%); adequado (90 a 99%); seguro (80 a 89%); limítrofe (71 a 79%); e sofrível (<70%). Foram encontrados os seguintes resultados: confere a prescrição com o nome do paciente (47,7%), conferiram o rótulo (86,5%), verificaram a integridade dos invólucros (15,3%), inspecionaram o frasco (16,2%), observaram a data de validade (8,1%), diluíram em diluente adequado (81%) e identificaram o soro (9,9%). Acerca da prática de conferir a prescrição com o nome do paciente foi encontrado um índice sofrível, segundo o índice de positividade, além disso, perguntavam apenas o primeiro nome do paciente, fator que pode levar a incidentes, pois a confirmação do nome é fundamental para evitar erros durante a medicação. Outro fator classificado como sofrível foi acerca da observação da data de validade, o que pode ser explicado por alguns medicamentos já virem da farmácia fora da embalagem original. Conclui-se que a equipe de enfermagem não realiza todas as ações de preparo de medicamentos endovenosos, mostrando a necessidade de uma educação permanente para capacitar os profissionais na realização de uma prática segura no preparo de medicamento endovenoso no ambiente hospitalar.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
ATENÇÃO:
Para mais informações sobre as exigências para submissão dos trabalhos, acesse o link com o editlai completo: Edital para submissão e apresentação de trabalhos Científico.
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