O Coping religioso/espiritual refere-se ao uso da fé e de crenças religiosas para facilitar a solução de problemas e prevenir ou aliviar as consequências emocionais negativas de circunstâncias da vida que são estressantes. Nesse contexto, esse estudo teve como objetivo investigar o coping religioso/espiritual em pacientes renais crônicos em hemodiálise. Trata-se de um estudo transversal realizado em uma Unidade de Diálise de um hospital público de referência para a Região Norte do Estado do Ceará. A amostra foi constituída por 62 pacientes renais crônicos em tratamento dialítico. Para a coleta dos dados, foi utilizado um questionário para caracterização do perfil sociodemográfico, clínico e espiritual, e a Escala de Coping religioso/espiritual breve adaptada e validada para o Brasil. Os dados foram organizados por meio do software Excel 2013 e analisados a partir do cálculo de frequências absolutas, percentuais, medidas de tendência central e dispersão. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa sob parecer de número 2.890.991. A maioria dos pacientes era do gênero masculino (64,5%), casado (54,8%), morava com a esposa (64,5%), recebia auxílio doença (51,6%) e possuía renda familiar de um salário mínimo (54,8%). A faixa etária dos participantes foi em média 46,5 (±16) anos de idade e a escolaridade em média de 8,7(±4,5) anos de estudo. Com relação às características clínicas dos pacientes, 79,0% possuíam tempo de tratamento entre 6 meses a 5 anos e 74,2% apresentavam comorbidades associadas a doença renal crônica. A respeito das características espirituais, a maioria dos participantes se apresentou católico (75,8%), praticante da crença religiosa (79,0%) e que acredita no poder da oração (100,0%). Quanto aos valores dos escores do coping religioso/espiritual total, 64,5% dos pacientes utilizavam o CRE, valor considerado alto. Quanto ao CRE Positivo, houve maior utilização em relação ao CRE Negativo. A atenção às necessidades espirituais do paciente oportuniza à integralidade do cuidado e a aplicação de intervenções se faz necessária para a prática clínica, possibilitando a melhora do quadro clínico e, consequentemente, qualidade de vida para o indivíduo.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
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