A sexualidade é uma necessidade básica e complexa que pode interferir na saúde física e mental do ser humano. Ao decorrer do período gestacional a mesma passa por transformações, desde a renúncia até a elevação da pratica sexual, que induz muitos casais a pensarem que é um período inapropriado para a realização do ato. Segundo estudos os fatores que influenciam nessa pratica são: os hábitos do casal, as alterações fisiológicas, o desejo sexual da mulher e a influência do pré-natal. O objetivo do trabalho é identificar mediante a literatura científica, os principais fatores que interferem na redução da atividade sexual no período gestacional. Trata-se de uma revisão narrativa da literatura, com abordagem qualitativa, realizada na biblioteca virtual em saúde (BVS). A busca dos artigos foi feita utilizando os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): “Sexualidade”, “Saúde da mulher” e “gestação”, cruzados com o operador booleano and., restando 845 artigos. Após a utilização dos critérios de inclusão: estudos publicados nos últimos quatro anos, em português e gratuito, e dos critérios de exclusão: artigos repetidos e que não se encaixavam com a temática, analisou-se seis artigos na integra. Os estudos demonstraram que o período gestacional significa para algumas mulheres a ampliação da feminilidade, confirmando sua sexualidade. As dificuldades encontradas pela gravidez devem ser compreendidas como limitações psicológicas ou físicas que podem prejudicar na fase sexual. Os comportamentos sexuais sofrem mudanças de acordo com alguns fatores: hábitos dos casais, como os seus maridos as tratam carinhosamente, sendo companheiros e compreensivos, e assim elevando sua frequência. Alterações fisiológicas, que influenciam no bem-estar da mulher, como o surgimento de estrias e flacidez, receio de machucar o feto, posições inconfortáveis e o tamanho da barriga. Outro fator seria a evolução de infecções no trato urinário e contrações precoces, onde a pratica deve ser evitada. Apesar de algumas mulheres terem aumentado o desejo sexual durante esse período, outras relatam sua diminuição, não suportando a aproximação dos seus parceiros. A presença da criança no ato é relatada pela maioria das mulheres como um empecilho, pois as mesmas se sentem desconfortáveis. Outro ponto abordado seria a relevância das orientações fornecidas pelo profissional de saúde durante toda gestação, para que se tenham conhecimentos sobre seus benefícios e malefícios. Conclui-se que a sexualidade é uma necessidade fisiológica básica em qualquer etapa da vida, proporcionando bem-estar para ambas as partes. Assim, deve-se haver diálogo entre o casal, comunicando suas dificuldades e limitações, além da compreensão sobre as alterações físicas e psíquicas que estão ocorrendo nesse período, bem como a importância da educação em saúde fornecida pelo profissional de saúde.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
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