Pacientes com comprometimento renal possuem alto risco para o desenvolvimento de infecções devido à baixa imunidade, à condição clínica severa e à necessidade de acessos vasculares para a terapia de substituição renal. A infecção é a segunda causa de mortalidade entre pacientes com insuficiência renal. Esse estudo objetivou analisar as médias de infecções de acessos vasculares para hemodiálise em pessoas com insuficiência renal. Trata-se de um estudo exploratório, descritivo, realizado em um hospital de referência para pacientes renais no interior do Estado do Ceará. A amostra foi constituída de pacientes renais crônicos submetidos à hemodiálise (HD) durante o mês de junho de 2018. Para a coleta dos dados, utilizou-se um instrumento elaborado pelos pesquisadores para compilar as informações dos prontuários de cada paciente. A análise dos dados foi realizada pelo programa Excel, versão 2013, e analisados por meio de estatística descritiva, frequência absoluta e relativa. Ressalta-se que foram cumpridos os aspectos éticos e legais da Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde. Foram estudados 207 pacientes, sendo 59 cateteres venosos centrais (CVC) e 148 fístulas arteriovenosas (FAV). Destes pacientes, 87% iniciaram HD pelo CVC. Quanto a média de infecções relacionadas ao acesso vascular, 12 CVC e 3 FAV apresentaram infecções no período avaliado. A sobrevida média do CVC foi de 45 dias. A principal causa de retirada do CVC foi infecção, enquanto a falência da FAV esteve relacionada a outras comorbidades. Os dados demonstram que as maiores taxas de infecção estão relacionadas aos cateteres quando comparados às fístulas. Esses achados corroboram com pesquisas internacionais em centros especializados para atendimento às pessoas com insuficiência renal crônica submetidas à HD. Os estudos apresentam maior incidência de infecção relacionada ao acesso vascular em cateteres temporários, seguidos de cateteres tunelizados, enxertos e fístulas. Esse alto número de infecções com cateteres pode estar relacionados a fatores de risco como número de sessões de hemodiálise, higiene inadequada do paciente, tempo de permanência do cateter, número de tentativas de punção, uso de drogas intravenosas, nível sérico de creatinina, imunocomprometimento, diabetes mellitus, entre outros. Sugere-se a realização de novos estudos que confiram maior evidência quanto à incidência de infecções em acesso vascular e os possíveis fatores de risco relacionados ao procedimento para estabelecer medidas adequadas de prevenção e controle.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
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Para mais informações sobre as exigências para submissão dos trabalhos, acesse o link com o editlai completo: Edital para submissão e apresentação de trabalhos Científico.
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