PRINCIPAIS FATORES QUE DESENCADEIAM A VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA

  • Autor
  • Dara Ranan Santos de Sousa
  • Co-autores
  • Maria Elizabeth Tabosa Silva , Hudson Filipe Barros Ramos , Natássia Lopes da Cunha
  • Resumo
  •  

    Resumo: O termo violência obstétrica é utilizado para conceituar atos de violência contra grávidas, parturiente, puérperas e/ou ao seu bebê, por um profissional, durante o atendimento. Atualmente é considerada como uma questão de saúde pública que afeta mulheres em todo o mundo, onde internacionalmente é utilizado o termo disrespect and abuse during childbirth. Esta violência é caracterizada como qualquer tipo de violência verbal e/ou psicológica, violência física (como a não utilização de medicação analgésica quando indicada) e podendo incluir o abuso sexual. Mediante isso, o objetivo do presente estudo é discriminar as principais causas da violência obstétrica. Trata-Se de uma revisão bibliográfica narrativa. A busca foi realizada na BVS - biblioteca virtual de saúde, utilizando os descritores: Parto, violência obstétrica e boas práticas de atenção. Foram selecionados 8 artigos, em português, publicados nos últimos 5 anos. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), mulheres são tratadas com condutas desrespeitosas durante a assistência ao parto no mundo inteiro, tendo ¼ das mulheres que pariram por parto natural, em maternidades, relatando ter passado por atos que se caracterizam como violência obstétrica. Com o passar dos anos e tantas tecnologias novas, a sociedade deixou de ter autonomia em relação a procedimentos de saúde e culturalmente se transformou, onde as intervenções tecnológicas passaram a ser vistas como mais confiáveis, mais eficientes e inquestionáveis. Tendo visto que, pelo tecnicismo e no conhecimento biomédico em que se baseia a medicina, muitas vezes a prática médica passa a ser compreendida como produção de trabalho ao invés de aplicação do conhecimento, o que geraria a qualidade e a humanização do atendimento. Como consequência disso, temos muitas vezes, um trabalho não humanizado, com falta de cuidado e provavelmente, até feito de forma imprudente. Esses atos não são geralmente percebidos pela equipe, infelizmente, a rotina pesada desses profissionais faz com que eles, em alguns momentos, possam ter esse caráter violento, tudo isso vai se tornando natural, acaba passando despercebido e vai acontecendo como uma normal rotina de serviço. De acordo com o ministério da saúde “acredita-se que, tanto o profissional da saúde como o de outras áreas, não tem a intencionalidade de causar danos à mulher”. Conclui-se que, conhecendo-se as causas da violência obstétrica é possível identificar pontos onde é possível realizar algum tipo de intervenção para a sua prevenção. Além disso, é de extrema importância que as mulheres estejam cientes de que tem direitos e autonomia para estar junto aos profissionais nas tomadas de decisões e que é necessário o diálogo profissional-paciente.  Os profissionais sabendo da importância da humanização, devem todo um cuidado e zelo para não fazer uso de tecnologias e intervenções desnecessárias.

     

  • Palavras-chave
  • Parto, Violência Obstétrica, Boas Práticas de Atenção ao Parto.
  • Área Temática
  • ENFERMAGEM EM SAÚDE DA MULHER (Ginecologia; Obstetrícia)
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Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.

Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.

Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem

OBSERVAÇÕES GERAIS

1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.

1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.

1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.

1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.

1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.

1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.

1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.

1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br

 

ATENÇÃO:

  • Não serão aceitos resumos pelo correio ou por fax.
  • Não haverá devolução da taxa de inscrição em caso de não aceitação do trabalho.
  • Destacamos que a não adequação a essas regras causa nulidade do resumo para avaliação da comissão científica.

 

Para mais informações sobre as exigências para submissão dos trabalhos, acesse o link com o editlai completo: Edital para submissão e apresentação de trabalhos Científico.

  • ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM ANESTESIOLOGIA
  • ECONOMIA DA SAÚDE (Gestão de Projetos de Investimentos)
  • EDUCAÇÃO EM ENFERMAGEM
  • EDUCAÇÃO PERMANENTE E CONTINUADA EM SAÚDE
  • ENFERMAGEM AEROESPACIAL
  • ENFERMAGEM AQUAVIÁRIA
  • ENFERMAGEM DERMATOLÓGICA (Feridas; Queimados; Podiatria)
  • ENFERMAGEM EM ACESSO VASCULAR E TERAPIA INFUSIONAL
  • ENFERMAGEM EM ASSISTÊNCIA DOMICILIÁRIA (Home Care)
  • ENFERMAGEM EM AUDITORIA
  • ENFERMAGEM EM CAPTAÇÃO, DOAÇÃO E TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS E TECIDOS
  • ENFERMAGEM EM CARDIOLOGIA (Hemodinâmica; Perfusionista)
  • ENFERMAGEM EM CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO
  • ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO (Recuperação Pós-anestésica)
  • ENFERMAGEM EM CUIDADOS PALIATIVOS
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  • ENFERMAGEM EM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS (Doenças tropicais)
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  • ENFERMAGEM EM ESTOMATERAPIA
  • ENFERMAGEM EM FARMACOLOGIA
  • ENFERMAGEM EM GENÉTICA E GENÂMICA (Reprodução Humana Assistida)
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  • ENFERMAGEM EM HEMATOLOGIA
  • ENFERMAGEM EM HEMOTERAPIA
  • ENFERMAGEM EM INFORMÁTICA EM SAÚDE (Sistema de Informação)
  • ENFERMAGEM EM NEFROLOGIA
  • ENFERMAGEM EM NEUROLOGIA E NEUROCIRURGIA
  • ENFERMAGEM EM OFTALMOLOGIA
  • ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA (Oncologia Pediátrica)
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  • ENFERMAGEM EM PESQUISA CLÍNICA
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  • ENFERMAGEM EM TERAPIA NUTRICIONAL E NUTRIÇÃO CLÍNICA (Alimentação e Nutrição na Atenção Básica; Nutrição Enteral e Parenteral)
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  • ENFERMAGEM EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA (Atendimento Pré-hospitalar; Suporte Básico de Vida; Suporte Avançado de Vida)
  • ENFERMAGEM EM UROLOGIA
  • ENFERMAGEM EM VIGILÂNCIA (Sanitária; Epidemiológica; Ambiental)
  • ENFERMAGEM FORENSE
  • ENFERMAGEM HIPERBÁRICA
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  • ENFERMAGEM OFFSHORE
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  • ENSINO E PESQUISA EM ENFERMAGEM
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Anual;

 

Idiomas aceitos para os artigos publicados: 

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