O Comportamento Destrutivo pode ser definido como uma conduta antiprofissional, seja verbal ou física, que afeta negativamente o ambiente de trabalho, as relações humanas e o cuidado ao paciente. Este termo tem sido bastante estudado pelas consequências que esse fenômeno pode trazer ao ambiente de trabalho em saúde. Assim, torna-se importante saber as causas do comportamento antiprofissional para que se desenvolvam intervenções efetivas a fim de mitigar esse fenômeno. Esse estudo teve como objetivo analisar o impacto dos comportamentos destrutivos no ambiente de trabalho de profissionais de unidades de emergência e os fatores desencadeantes desse comportamento antiprofissional. Trata-se de um estudo transversal desenvolvido no maior hospital público do Ceará, localizado em Fortaleza. Foram entrevistados 43 profissionais da unidade de emergência, sendo 12 técnicos de enfermagem, 23 enfermeiros, 7 médicos e 1 fisioterapeuta. Os profissionais responderam ao questionário Jonhs Hopkins Disruptive Clinician Behavior Survey – Versão Brasileira e a um questionário sócio demográfico complementar. Os dados deste trabalho referem-se aos fatores desencadeantes do comportamento antiprofissional e com que frequência eles resultaram nesse tipo de comportamento. As assertivas variavam de Nunca a Diariamente. Na análise foram calculadas as médias e desvios padrão das assertivas. Como resultados houve predomínio do sexo feminino (60,46%), com uma média de carga horária semanal de trabalho de 46 horas. Além disso, foram evidenciados como fatores desencadeantes do comportamento antiprofissional a sobrecarrega do ambiente com ruídos e interrupções (4,20 ± 0,94); problemas sistêmicos crônicos não resolvidos: falta de materiais e de equipamentos (4,09 ± 1,41); falta de competência: conhecimentos ou habilidade ( 3,09 ± 0,78); falta de trabalho em equipe (2,97 ± 0,77); características pessoais ou questões que impedem o desenvolvimento do trabalho (2,90 ± 0,60), pressão por conta do número, volume e fluxo de pacientes: falta de leitos, pressões financeiras, transferências e altas de pacientes (2,90 ± 0,93), diversidade da equipe: falta de sensibilidade às normas, culturais, valores, religião, etnia, raça (2,04 ± 0,78). Conclui-se que o comportamento destrutivo é multifatorial e que é importante que os gestores implementem estratégias que promovam um maior canal de comunicação a fim de suplantar as causas desses comportamentos antiprofissionais. São necessários mais estudos voltados para o maior reconhecimento dos comportamentos para profissionais no contexto hospitalar e seu impacto na segurança da equipe e dos pacientes.
Descritores: Serviço Hospitalar de Emergência. Profissionais de Saúde. Comportamento Problema.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
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