O dimensionamento e a carga de trabalho de enfermagem estão diretamente relacionados ao planejamento adequado dos recursos humanos nas instituições de saúde e este fato tem um impacto na qualidade da assistência e, influência nas boas práticas preconizadas pelas diretrizes da segurança do paciente. Objetivou-se analisar o dimensionamento da equipe de enfermagem das Unidade de Terapia Intensiva- UTIs de um hospital público referência em trauma. Trata-se de um estudo observacional, exploratório e transversal, de natureza quantitativa, realizado entre julho e agosto de 2018 em em um hospital de referência em trauma do Ceará. A amostra compreendeu 90 pacientes internados nas UTIs adultas que atenderam os critérios de inclusão e concordaram em participar da pesquisa. A coleta de dados foi realizada com aplicação do instrumento NAS e o instrumento próprio para realizar o levantamento real dos profissionais.Os dados foram organizados em tabelas e analisados por meio da estatística descritiva e analítica. Na análise foi utilizada às preconizações da Resolução COFEN nº 543/2017. Os princípios bioéticos foram respeitados, conforme aprovação da pesquisa pelo Comitê de Ética, protocolo Nº 2.753.806. Os resultados permitiram realizar as seguintes inferências: identificou-se o subsequente perfil sociodemográfico e clínico dos pacientes: Houve predominância do sexo masculino, na faixa etária de 31 a 60 anos, com principal diagnóstico sendo o TCE e a maioria dos pacientes oriundos da emergência. O estudo apontou que existem apenas 23 enfermeiros compondo as 9 equipes que trabalham em cada unidade, correspondendo a uma proporção muito aquém da determinada pela preconização, o que representa uma deficiência de aproximadamente 38% desses profissionais na UTI 02 e 42,5% nas demais UTIs. Ficou evidente a inobservância do que é regulamentado pela resolução COFEN nº 543/2017, visto que a mesma orienta que 52% do total de profissionais de enfermagem sejam enfermeiros e tal porcentagem não foi observado nos resultados da amostra do quantitativo real. Assim, conlui-se que o quadro de pessoal existente nas unidades intensivas em estudo, de acordo com os modelos de dimensionamento preconizados e utilizados na presente pesquisa, aponta para um déficit significativo no quantitativo dos enfermeiros das UTI adultas. Fato que poderá proporcionar um gerenciamento do cuidado clínico de enfermagem incipiente, além de favorecer diretamente o aumento das chances de acontecer erros e falhas nos processos, comprometendo a segurança do paciente.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
ATENÇÃO:
Para mais informações sobre as exigências para submissão dos trabalhos, acesse o link com o editlai completo: Edital para submissão e apresentação de trabalhos Científico.
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