O gás metano, presente no biogás através da transformação anaeróbica de resíduos orgânicos, é um gás cerca de vinte vezes mais poluente que o dióxido de carbono (CO2), sendo um dos principais agentes do efeito estufa. Usualmente esse gás era visto apenas como um subproduto da decomposição anaeróbica de resíduos orgânicos. Entretanto, a difusão das discussões sobre as questões ambientais, além das constantes elevações dos
preços dos combustíveis tem incentivado a produção de energia a partir de novas fontes
alternativas e economicamente viáveis. Nas comunidades rurais, isoladas e/ou de baixa
renda a escassez de fontes energéticas para fins produtivos, de cocção e aquecimento, é
um grande problema. Devido às condições, a população rural utiliza usualmente a lenha como fonte de calor na cozinha, mas é um recurso que deve ser preservado, tendo em vista que o desmatamento agrava a seca, a perda do solo por erosão e coloca em perigo a flora e a fauna do ecossistema, além de prejudicar a saúde das pessoas que ficam diariamente expostas à fumaça. Perante o exposto, este trabalho consiste no processo de dimensionamento e localização de um biodigestor rural do tipo indiano para a produção de biogás e biofertilizante utilizando como base a produção de dejetos pela criação de gado do assentamento Trangola, abordando desde a escolha do tipo de biodigestor a ser utilizado com base nas necessidades do assentamento até os aspectos que devem ser levados em conta para escolher o local onde o equipamento deverá ser construído.
Sejam bem vind@s à leitura dos Anais do V Congresso Brasileiro dos Engenheiros Sem Fronteiras, ocorrido entre os dias 16 e 18 de novembro na cidade de Natal/RN!
Temos o prazer de disponibilizar à comunidade extensionista os trabalhos apresentados durante o evento, compartilhados de forma online.
Tratam-se de artigos resultantes de projetos na fase inicial, em execução e já finalizados pela maioria de núcleos pertencentes ao ESF Brasil. Esperamos que esse conteúdo possa informar, auxiliar e estimular a criação e implementação de projetos que possam beneficiar comunidades em situação de vulnerabilidade socioeconômica.
É importante salientar que o congresso é de abrangência nacional e vem se consolidando como um evento de periodicidade anual, evoluindo a cada edição e sempre contando com o apoio de toda a comunidade acadêmica, de outras organizações do terceiro setor e da iniciativa privada.
Boa leitura!
Me. João Miller de Melo Henrique
Coordenador da Comissão Científica
As normas e demais informações que nortearam os artigos estão disponíveis aqui.
COMISSÃO GERAL
Kelisson de Souza Nogueira (Coordenador Geral)
Juliana Ellen Maria da Silva
COMISSÃO CIENTÍFICA
João Miller de Melo Henrique (Coordenador)
Jullian de Souza Araujo
Matheus Emmanuel Pereira Fernandes
Sara Raquel Laurentino Barbosa de Lima
Thalita Dayane de Melo Mendes Sabino
COMISSÃO DE COMUNICAÇÃO
Carlos Andrei Brandão Soares da Cunha (Coordenador)
Evelyn Yasmin de Melo Maia
Júlia Maria Sousa de Oliveira
Pedro Victor Freitas Sarmento
Rafael Teixeira de Moura
COMISSÃO DE FINANÇAS
Suelya da Silva Mendonça de Paiva (Coordenadora)
Caique Diogo Fernandes de Medeiros
Tábata Juliany Moreira Silva
COMISSÃO DE INFRAESTRUTURA
Daniel Arnaldo de Medeiros (Coordenador)
Alyna Rayara Antunes de Araújo
Caique Ferreira Borges
Carolina Barros Aquino
Fernanda Morais Lima
Ian Macedo Silva
Igor Lima da Silva
COMISSÃO DE INFRAESTRUTURA
Ruth Leite de Andrade (Coordenadora)
Dimitri Fernandes Camilo de Lima
Hugo Reis de Moura
Juliana Sousa da Silva
Marcos Túlio Antunes Bezerra Segundo
Rafaela Mariane de Lima Felix