EXPERIÊNCIA, EM GRUPO DE ESTUDANTES DE MEDICINA, DE VISITAS DOMICILIARES A PACIENTE PEDIÁTRICO

EXPERIÊNCIA, EM GRUPO DE ESTUDANTES DE MEDICINA, DE VISITAS DOMICILIARES A PACIENTE PEDIÁTRICO

• Autor
• Eduardo Anzolin Coser
• Co-autores
• Rafaela Prezzi Brum , Rayssa Pereira da Silva
• Resumo

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  INTRODUÇÃO: O trabalho com grupos é uma ferramenta de abordagem do Médico de Família e Comunidade em Atenção Primária à Saúde. Neste cenário, é necessário gostar de trabalhar com pessoas, acreditar nelas, sabendo se comunicar adequadamente e lidar com as diferentes opiniões e personalidades. Durante o segundo semestre de 2019, realizamos visitas domiciliares a um paciente pediátrico. Nestas visitas domiciliares buscamos manter um relacionamento de respeito e de empatia entre nós, integrantes, para que conseguíssemos auxiliar no desenvolvimento saudável da criança, com incentivos de mudanças de estilo de vida e hábitos. Neste trabalho, portanto, objetiva-se demonstrar a importância do trabalho em equipe na Atenção Primária à Saúde. RELATO DE CASO: O grupo realizou quatro visitas domiciliares de 30 minutos a um paciente pediátrico. O foco do atendimento foi uma criança do sexo masculino, com dois anos e seis meses de idade, que reside em uma casa com sua mãe, seu pai, dois de seus irmãos e um sobrinho. Durante as visitas percebemos o cuidado familiar com o menor, existindo uma estruturação familiar adequada à formação e o desenvolvimento da criança, mesmo com poucos recursos financeiros e com idade avançada dos pais. Em virtude disso, focamos em relatar a experiência, enquanto estudantes de Medicina, na interação enquanto grupo, e na interação com o paciente e seu ambiente familiar. Nas visitas percebemos no grupo uma relação de organização e divisão de tarefas, buscando ressaltar as qualidades de cada indivíduo, além de auxiliarmos uns aos outros em situações adversas. Nesse sentido, observamos que cada integrante buscou diferentes formas de interação com o paciente e sua família, como a tentativa de aproximação à criança através de desenhos de seus personagens favoritos e de conversas empáticas, principalmente com a mãe, que teve experiências anteriores ruins com outros grupos de estudantes que realizaram visita domiciliar a família, e que criticaram evasivamente o comportamento familiar. Além disso, a qualidade do relacionamento entre os participantes do grupo possibilitou, indubitavelmente, um melhor desempenho comunicativo, sendo vital ao sucesso das visitas.  CONCLUSÃO: O ambiente familiar traz informações valiosas quanto à saúde mental e física de um indivíduo. Por isso, ações educativas no domicílio são fundamentais, e todos os membros da equipe têm um papel específico. Para que as informações sejam claras, aproximativas e respeitosas, preservando a autonomia da pessoa e da família, o grupo deve desenvolver uma linguagem única perante a família, evitando que haja confusão e desconfiança da família. Logo, um grupo que esteja alinhado em pensamentos e em ações auxilia de maneira eficaz o paciente em seu desenvolvimento.

   

• Palavras-chave
• Experiência, visitas, domiciliares
• Área Temática
• Relato de caso ou de experiência