Aloenxertos e células-tronco mesenquimais placentárias no tratamento do pé diabetico

  • Autor
  • Rebecca Sátiro Correia
  • Co-autores
  • Raianny Arielly Nascimento da Silva , Leandro Maia Leão , Jandson de Oliveira Soares
  • Resumo
  •  

    Introdução: As úlceras do pé diabético são resultados de uma neuropatia sensorial, motora e autonômica diabética. A prevalência desses fatores agrava os riscos de alterações estruturais, formação de feridas que podem acarretar necrose coagulativa e, em últimos casos, a amputação do membro. O uso de aloenxertos e células-tronco mesenquimais placentárias como método terapêutico vem se mostrando promissor. Objetivos: Analisar o uso da placenta humana e células mesenquimais para o tratamento de úlceras no pé diabetico Metodologia: Realizou-se uma revisão integrativa, utilizando descritores “Diabetic foot ulcer”, “human placenta”, “Mesenchymal stromal cells”. Efetuou-se a pesquisa na National Library of Medicine, BMC, EBioMedicine, Sciencedirect com artigos publicados entre 2019 e 2024, foram selecionados 15 artigos que respondiam à questão do estudo.  Resultados e Discussão: Estudos demonstraram que o uso da placenta humana e seus componentes como as células-tronco mesenquimais placentárias (PMSC) apresentam uma redução de 50% no tempo de cicatrização quando comparado com métodos convencionais e a diminuição dos níveis de citocinas pró-inflamatórias na ferida com a estimulação do tecido epitelial, rápida cicatrização, baixo nível de metilação de DNA o que a torna mais compatível com o genoma humano. Essa forma de tratamento encontra-se disponível na forma de injeções e nanofibras semeadas com células-tronco mesenquimais. Os aloenxertos de membrana placentária e amnióticas humanas (homotransplantes cutâneos) apresentam matriz extracelular, antígenos leucocitários que resultam na baixa taxa de rejeição imunológica e citocinas reguladoras que proporcionam a proliferação, modulação celular, o reparo tecidual e a angiogênese terapêutica. A aplicação dos aloenxertos placentários e do uso de células-tronco mesenquimais placentárias (PMSC) exige uma regulamentação no protocolo de reaproveitamento desse material biológico, o que dificulta sua obtenção segura, no entanto, não requer aprovação prévia para a pré-comercialização. A desvantagem dos aloenxertos de membrana placentária é a falta de dados clínicos Conclusão: Existe evidência na literatura que indica o potencial das PMSCs como uma alternativa eficaz para angiogênese terapêutica em feridas diabéticas, não há registros de eventos adversos ou rejeições associadas a mesma, entretanto, são necessárias mais pesquisas que visam analisar esse viés terapêutico na reparação tecidual do pé diabético.

  • Palavras-chave
  • Pé diabético¹, Placenta², Células-tronco mesenquimais³
  • Modalidade
  • Comunicação oral
  • Área Temática
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  • Pesquisa em Saúde Mental

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