Introdução: A epigenética estuda como nossos hábitos podem alterar a atividade dos genes sem mudar o DNA em si, como a metilação do DNA, que pode silenciar genes e influenciar na saúde mental, entender esse mecanismo pode ajudar a desenvolver novas estratégias na prevenção do suicídio, ao abordar fatores como o estresse e a depressão. Objetivos: Analisar a relação entre epigenética e o desenvolvimento de doenças físicas em indivíduos com transtornos mentais e histórico de tentativas de suicídio. Metodologia:Trata-se de uma revisão integrativa com análise descritiva, utilizando descritores “Epigenetics”, “Suicide”, “DNA methylation” nas bases de dados da Nature, National Library of Medicine, BMC, EBioMedicine, Sciencedirect com artigos publicados entre 2020 e 2024, foram selecionados 12 artigos que respondiam à questão do estudo. Resultados e Discussão: Há uma relação entre tentativas de suicídio e estimadores de idade epigenética; utilizados em cálculos de idade biológica mediante a metilação do DNA na avaliação da aceleração da idade biológica (EpiAge); a fim de analisar a desregulação fisiológica e o risco de mortalidade em pacientes com histórico de tentativas de suicido, sendo um conceito mais relacionado ao estado geral de saúde e à senescência celular. A influência dos fatores epigenéticos no suicídio pode ser maior conforme os pacientes envelhecem em comparação aos impactos dos fatores genéticos e familiares. O uso de estimadores de idade epigenética e do EpigAge; demonstram que fatores moleculares e celulares associados ao envelhecimento também podem contribuir para a neuropatologia do suicídio e transtornos de humor. A presença do histórico de tentativa de suicídio pode ser considerado um fator de risco para contrair prematuramente doenças físicas, condições médicas previstas pelo DNAmGrimAge, como o tempo para doença cardíaca coronária, para câncer e outras condições médicas relacionadas à idade. Conclusão: Os marcadores epigenéticos de envelhecimento não estão relacionados à tentativa de suicídio e não estabelecem uma relação entre a metilação do DNA e o risco de mesmo; onde a tentativa de suicídio está associada a maus hábitos de vida como: tabagismo, etilismo, uso de substâncias, padrões alimentares desfavoráveis e sedentarismo, bem como fatores genéticos agravantes. Sendo os impactos da epigenética mais relacionados com a pós tentativa de suicídios do que na prevenção.
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