Introdução: A isquemia aguda de membro (IAM) é caracterizada por uma diminuição súbita da perfusão arterial do membro, que condiciona uma ameaça potencial à viabilidade do membro (Acar; Sahin; Kirma, 2013). A isquemia é classificada clinicamente de acordo com o sistema de classificação de IAM de Rutherford (Rutherford, 1997), que determina se a isquemia éreversivel. O diagnóstico e o tratamento reduz o risco de perda de membro e a mortalidade.
Objetivo: Demonstrar a eficácia de uma adequada intervenção cirúrgica para prevenção de amputação de membro e melhora de qualidade de vida atual e estimada do paciente submetido a tal procedimento. Metodologia: Revisou-se prontuário de paciente atendida em hospital terciário. Utilizou-se artigos indexados em bases de dados como PubMed para o alicerce teórico.
Relato de caso: Paciente do sexo feminino, 73 anos, é admitida no setor de urgência de um hospital privado de Maceió, Alagoas, com queixa de dor aguda e parestesia em membro inferior direito. Previamente hipertensa, diabética e nefropata crônica dialítica. Ao exame físico: MID edema +/4+,pulso femoral presente, poplíteo ausente e extremidades ausentes, palidez do membro, dor e perda de mínima sensibilidade, ausência de fraqueza muscular, Rutherford categoria IIA. Com sinais sugestivos de oclusão de artéria femoral, poplítea e tibiais ao usg doppler. Sendo indicada intervenção endovascular.
Resultados e Discussão:A cirurgia convencional utiliza o cateter de Fogarty, fazendo-se uma dissecção e incisão da artéria comprometida, sendo mais invasivo e prolongando a recuperação pós-cirúrgica do paciente. Já na segunda técnica (endovascular) o tratamento é feito através de uma punção na artéria femoral com passagem de um fio guia e conectado o um aparelho (angiojet) que faz a aspiração dos trombos por um mecanismo de venturi, seguido de angioplastia. Nessa perspectiva, pode-se notar a importância da intervenção endovascular minimamente invasiva, pois foi realizado o tratamento através apenas de uma punção arterial . Com isso, diminuiu-se o tempo de internação hospitalar, com menor trauma da região de punção e melhor prognóstico. (Grip, 2018; Bath, 2019).
Conclusão: A combinação de eficácia, segurança e menor impacto na recuperação torna a abordagem endovascular uma opção imprescindível no manejo de condições vasculares aguda, como no caso aqui relatado.
Palavras-chave: oclusão arterial; angioplastia; angiojet.
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