ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE O CONTROLE DA PRESSÃO ARTERIAL CONVENCIONAL E INTENSIVO APÓS TROMBECTOMIA ENDOVASCULAR EM ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO ISQUÊMICO AGUDO: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA

  • Autor
  • Raquel Teixeira Silva Celestino
  • Co-autores
  • Armando Leão Lages , Maria Helena de Lima Fernandes , Taynara Farias de Aguiar Sedícias , Felipe Vergetti Melo Teixeira
  • Resumo
  • Introdução: A trombectomia endovascular é um procedimento minimamente invasivo para remoção de coágulos em pacientes com acidente vascular encefálico isquêmico (AVEi) agudo, especialmente em casos de oclusão em grandes vasos, melhorando os resultados neurológicos e as chances de recuperação. O controle da pressão arterial (PA) após o procedimento é crucial para reduzir a morbimortalidade. Existem duas abordagens para o controle da PA: o controle intensivo, que visa manter a PA sistólica abaixo de 140 mm Hg, e o controle convencional, com valores entre 140 e 180 mmHg. Objetivo: Analisar comparativamente o controle da pressão arterial convencional e intensivo após trombectomia endovascular em acidente vascular encefálico isquêmico agudo. Materiais e Métodos: Esta revisão sistemática da literatura foi realizada utilizando a base de dados PubMed (MEDLINE). A estratégia de busca empregou descritores específicos combinados com operador Booleano AND: blood pressure AND ischemic stroke AND thrombectomy AND treatment outcome. A seleção dos artigos foi orientada por três critérios de inclusão: 1. revisões sistemáticas completas, com ou sem metanálise; 2. estudos que abordassem os objetivos da revisão; e 3. publicações do último ano (2023 a 2024). Resultados: Os estudos demonstraram que o controle intensivo da PA em pacientes com AVEi agudo, após trombectomia endovascular, estão associados a menores taxas de independência funcional em comparação ao controle convencional. No entanto, não foram observadas diferenças significativas entre os dois grupos em relação a desfechos de mortalidade após 90 dias de procedimento, ocorrência de hemorragia intracraniana sintomática (HICS) ou eventos hipotensivos. Embora o controle intensivo da PA não tenha mostrado benefícios claros em relação à mortalidade ou à incidência de HICS, ele foi eficaz na redução da necessidade de hemicraniectomia, o que pode refletir uma proteção adicional contra danos cerebrais extensos. Conclusão: Evidenciou-se que o controle intensivo da PA, após trombectomia endovascular, foi mais eficaz em diminuir a necessidade de hemicraniectomia e o controle convencional proporcionou melhores resultados de independência funcional.

  • Palavras-chave
  • Trombectomia; Presão arterial; Acidente vascular encefálico
  • Modalidade
  • Comunicação oral
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