Intervenção endovascular em doença arterial obstrutiva periférica: Um relato de caso

  • Autor
  • Fellipe Wanderson Santos Ferro
  • Co-autores
  • herber baborbosa matias , caio cezar tenorio alves da silva , Gabriel Carneiro Cavalcante , Bruna Maria Coura de Alencar , pedro henrique albuquerque de oliveira santos
  • Resumo
  • Introdução: A doença arterial obstrutiva periférica (DAOP), é caracterizada pelo estreitamento ou bloqueio dos segmentos arteriais periféricos. Os pacientes com DAOP são classificados em categorias de acordo com os sinas e sintomas identificados na escala de Rutherford.

     Objetivo: Apresentar um caso de angioplastia de artéria femoral, ilíaca direita, e poplítea  além de demonstrar o tratamento adequado. 

    Metodologia: Foi realizada uma revisão de prontuário da paciente internada em um hospital terciário privado da cidade de Maceió-AL. Para fins de base teórica e comparativos, foi utilizada a bibliografia presente no banco de dados Pubmed via medline. 

    Relato de caso: Paciente feminino, com comorbidades HAS, DM e arritmia, deu entrada no num Hospital terciário Maceió  com história de lesão em região de calcâneo esquerdo surgida há 7 dias. Ao exame, Membro inferior esquerdo (MIE) apresenta pulso femoral presente, poplíteo e extremidade ausentes e presença de lesão isquêmica em calcâneo esquerdo, sendo classificado como Rutherford (ICAM)3, USG Doppler de MIE com estenose  50-60% de artéria poplítea  . Foi então optado por tratamento endovascular. Através de punção de arteria femoral e angioplastia do seguimento estenosado, durante procedimento foi encontrado estenose de arteria ilíaca direita  que também foi tratado e observado restauração do fluxo e perviedade do membro . Paciente seguiu internado , tendo alta hospitalar no dia seguinte com melhora clínica.  

    Resultados e Discussão: A doença arterial obstrutiva periférica (DAOP) é uma condição que ocorre devido ao estreitamento ou obstrução das artérias periféricas, como resultado principalmente da aterosclerose. Elenca como principais fatores de risco a Dislipdemia, HAS ,DM e tabagismo e idade avançada (SBACV, 2015). O quadro clínico da DAOP varia amplamente,  e pode ser categorizado por meio da classificação de Rutherford. A paciente deste relato encontrava-se no estágio 3 na classificação de Rutherford , limitando a mobilidade e prejudicando a qualidade de vida. As terapias endovasculares  são menos invasivas, resultando em menor tempo de internação hospitalar, recuperação mais rápida e menor taxa de complicações perioperatórias. 

    Conclusão: A DAOP apresenta boa resposta ao tratamento caso seja realizado o diagnóstico precoce da doença, contudo aproximadamente 50% dos pacientes encontram-se assintomáticos, o que favorece um diagnóstico mais tardio e o aparecimento de complicações futuras. 

  • Palavras-chave
  • estenose arterial; angioplastia; DAOP
  • Modalidade
  • Comunicação oral
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