Objetivo: Apresentar um caso de angioplastia de artéria femoral, ilíaca direita, e poplítea além de demonstrar o tratamento adequado.
Metodologia: Foi realizada uma revisão de prontuário da paciente internada em um hospital terciário privado da cidade de Maceió-AL. Para fins de base teórica e comparativos, foi utilizada a bibliografia presente no banco de dados Pubmed via medline.
Relato de caso: Paciente feminino, com comorbidades HAS, DM e arritmia, deu entrada no num Hospital terciário Maceió com história de lesão em região de calcâneo esquerdo surgida há 7 dias. Ao exame, Membro inferior esquerdo (MIE) apresenta pulso femoral presente, poplíteo e extremidade ausentes e presença de lesão isquêmica em calcâneo esquerdo, sendo classificado como Rutherford (ICAM)3, USG Doppler de MIE com estenose 50-60% de artéria poplítea . Foi então optado por tratamento endovascular. Através de punção de arteria femoral e angioplastia do seguimento estenosado, durante procedimento foi encontrado estenose de arteria ilíaca direita que também foi tratado e observado restauração do fluxo e perviedade do membro . Paciente seguiu internado , tendo alta hospitalar no dia seguinte com melhora clínica.
Resultados e Discussão: A doença arterial obstrutiva periférica (DAOP) é uma condição que ocorre devido ao estreitamento ou obstrução das artérias periféricas, como resultado principalmente da aterosclerose. Elenca como principais fatores de risco a Dislipdemia, HAS ,DM e tabagismo e idade avançada (SBACV, 2015). O quadro clínico da DAOP varia amplamente, e pode ser categorizado por meio da classificação de Rutherford. A paciente deste relato encontrava-se no estágio 3 na classificação de Rutherford , limitando a mobilidade e prejudicando a qualidade de vida. As terapias endovasculares são menos invasivas, resultando em menor tempo de internação hospitalar, recuperação mais rápida e menor taxa de complicações perioperatórias.
Conclusão: A DAOP apresenta boa resposta ao tratamento caso seja realizado o diagnóstico precoce da doença, contudo aproximadamente 50% dos pacientes encontram-se assintomáticos, o que favorece um diagnóstico mais tardio e o aparecimento de complicações futuras.
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