A Importância dos Protocolos de Triagem para Doença Arterial Periférica na Atenção Primária
Introdução: A Doença Arterial Periférica (DAP) é a obstrução das artérias das extremidades inferiores, geralmente causada por aterosclerose, levando a sintomas como claudicação intermitente, dor em repouso e amputação¹. A triagem é recomendada para pacientes acima de 50 anos com histórico de tabagismo, hipertensão e diabetes, fatores que aumentam o risco de DAP. A detecção precoce permite a modificação de riscos, reduzindo a progressão da doença e a mortalidade cardiovascular, além de estar associada a um maior risco de infarto e AVC¹.
Objetivo: Analisar a importância dos protocolos de triagem para o diagnóstico de Doença Arterial Periférica na atenção básica.
Metodologia: O resumo foi baseado em uma análise qualitativa e descritiva de 5 artigos, com revisão bibliográfica de 2 artigos científicos selecionados. As buscas foram realizadas na base de dados PubMed.
Resultados e Discussão: Os estudos apontam que a avaliação clínica da DAP inclui a palpação dos pulsos e observação de alterações na pele². O Índice Tornozelo-Braquial (ITB), que compara a pressão arterial do tornozelo e do braço, é utilizado para diagnosticar a DAP, com valores ?0,9 indicando a condição. Embora tenha alta especificidade, o ITB pode ser limitado em pacientes com artérias calcificadas¹. O ultrassom Doppler complementa o diagnóstico, avaliando o fluxo sanguíneo. O Questionário de Claudicação de Edimburgo (ECQ) é útil na triagem, especialmente quando o ITB é normal, mas há suspeita de DAP. O encaminhamento precoce para especialistas vasculares e o uso de protocolos padronizados otimizam o diagnóstico e garantem o acompanhamento de pacientes de risco¹.
Conclusão: Demonstrou-se que os protocolos de triagem para a Doença Arterial Periférica, como Índice Tornozelo-Braquial (ITB), ultrassom Doppler e questionários clínicos são importantes para identificar pacientes de risco.
Palavras-chave: Atenção primária, protocolos de triagem, Doença Arterial Periférica.
Referências:
[1] Davies JH, et al. Primary care screening for peripheral arterial disease: a cross-sectional observational study. Br J Gen Pract. 2017;67(655):e103-e110. doi: 10.3399/bjgp17X689137.
[2] Bridgwood BM, Sayers RD. Peripheral artery disease (PAD) in primary care-educational experiences for PAD primary care in England-a mixed-method study. Fam Pract. 2023;40(5-6):820-826. doi: 10.1093/fampra/cmad048.
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