Introdução: Para gerenciar sintomas e prevenir complicações, o tratamento da Doença Arterial Periférica (DAP) requer o uso de abordagens interdisciplinares, divididas em invasivas (procedimentos endovasculares e intervenções cirúrgicas) e não invasivas (modificações do estilo de vida e acompanhamento regular de profissionais da saúde). A DAP é uma patologia crônica que acomete as artérias periféricas, leva à sintomatologia grave, aumentando risco de mortalidade. Objetivos: Verificar quais são as abordagens não invasivas no tratamento da DAP. Metodologia: Trata-se de revisão integrativa de literatura baseada nas diretrizes do PRISMA 2020 (Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses), realizada em novembro de 2024, de estudos completos e gratuitos dos últimos 5 anos, nos idiomas inglês e português, pesquisados nas bases de dados Publisher Medline (PubMed), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Portal de Periódicos da CAPES, utilizando os descritores do DeCS/MESH em inglês, “Peripheral Arterial Disease”, “Early Diagnosis” e “Conservative Treatment” combinados com o operador booleano “AND”. Foram excluídos estudos não realizados em seres humanos, que não apresentaram metodologia clara, não responderam à pergunta de pesquisa, com foco exclusivo em tratamentos cirúrgicos ou intervenções invasivas, que abordassem outras doenças vasculares e publicações duplicadas. Resultados e Discussão: Um total de 286 artigos foram identificados. Após aplicar critérios de exclusão e eliminar duplicatas foi reduzido para 51. A leitura dos títulos e resumos resultou em 9 estudos, assim a análise dos textos completos selecionou 6 artigos para a revisão. Os estudos mostram a relevância das abordagens não invasivas na DAP para reduzir complicações, mortalidade e progressão da doença. O tratamento com fármacos alivia sintomas e evita eventos cardiovasculares. Na atenção primária, o manejo inclui cessação do tabagismo, mudanças no estilo de vida, uso de estatinas, terapia antiplaquetária e programas de exercícios supervisionados com a fisioterapia vascular, que aumentem o tempo e a velocidade de caminhada, evitando intervenções mais invasivas. Conclusão: As abordagens não invasivas para o tratamento da DAP evidenciam a necessidade da combinação de manejo clínico, farmacológico e de mudanças no estilo de vida, com foco em intervenções minimamente invasivas e personalizadas.
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