Introdução A Doença Arterial Periférica (DAP) é uma doença progressiva, que ocasiona o estreitamento e bloqueio dos vasos. Sendo considerada uma condição comum, possui alta prevalência, associada a um estado de saúde precário e, com isso, redução da funcionalidade e qualidade de vida. Objetivo Analisar a qualidade de vida em portadores de DAP e comorbidades na Atenção Básica Metodologia Utilizada as bases de dados Pubmed e Google Academics, ambos com análise dos últimos 5 anos e com os descritivos Peripheral Arterial Disease AND Comorbidity AND Primary Health Care. Foram encontrados 74 artigos e eliminados por título e repetição 49, restando 25. Desses, foram lidos os resumos e selecionados 10 para leitura completa do artigo. Utilizados 3 para elaboração. Resultados e Discussão Os estudos apontam que a DAP possui sua apresentação em diferentes estágios, podendo ser assintomático, dor de claudicação ao esforço, dor isquêmica em repouso e/ou feridas associadas à isquemia crônica. Porém, pode progredir silenciosamente, sendo essencial o diagnóstico em centros de atenção primária à saúde. A faixa etária, em geral mais prevalente para o acometimento é a de 65-74 anos (34,1%). Já em análises socioeconômicas, pacientes com barreiras financeiras apresentam DAP mais graves, com manifestações da doença bem anteriores à busca por atendimento, ocasionando o agravante. Em análise dos sexos, o sexo feminino mostrou-se mais prevalente para a doença (72,7%), sendo mais propensas a apresentar a DAP subclínica. Logo, ao diagnóstico, apresentam maiores comorbidades associadas e maiores dificuldades de atividades diárias, como marcha lentificada e enfraquecimento dos membros inferiores, dificultado atividades do dia a dia. Por fim, em uma análise geral dos pacientes com DAP, as comorbidades associadas podem levar a uma piora funcional do indivíduo, impactando diversos âmbitos da vida. Assim, as principais comorbidades associadas são Diabetes (27%), Baixa Visão (26%), Problemas Musculares (25%) e Osteoartrites (20%). Conclusão Demonstrou-se que portadores de DAP em associação com comorbidades tem evolução menos favorável e o diagnóstico precoce na Atenção Básica é essencial para melhor qualidade de vida dos pacientes.
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