Relação entre mortalidade após fratura por osteoporose em idosos: análise de dados e fatores associados

  • Autor
  • Renata Dantas Arruda Cansanção
  • Co-autores
  • Ana Teresa Lamenha Ferro , Carine Marcele Vital de França
  • Resumo
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    Introdução: A osteoporose é uma condição comum entre idosos e está associada a um risco elevado de fraturas, especialmente em locais como fêmur e coluna vertebral. A mortalidade pós-fratura é um problema significativo no Brasil, com taxas de mortalidade elevadas, principalmente em idosos com fraturas de quadril. Estima-se que até 50% das mulheres e 20% dos homens com 50 anos ou mais sofrerão uma fratura osteoporótica ao longo da vida, e a mortalidade após fratura de quadril pode atingir 20% no primeiro ano após o trauma. Objetivos: Avaliar a taxa de mortalidade em idosos após fraturas osteoporóticas, identificar os locais de fratura mais letais e analisar os principais fatores de risco associados. Além disso, o estudo busca alertar sobre a importância da prevenção das fraturas osteoporóticas e a necessidade de estratégias de tratamento e acompanhamento para reduzir a mortalidade e melhorar a qualidade de vida dos idosos. Metodologia: Foi realizada uma revisão sistemática de estudos retrospectivos sobre mortalidade pós-fratura osteoporótica em idosos. Foram selecionados artigos e estudos de coorte publicados entre 2015 e 2023, utilizando fontes como TAB NET e Data SUS. A pesquisa incluiu apenas estudos que abordaram a relação entre osteoporose, fraturas ósseas e mortalidade em indivíduos com 50 anos ou mais. Resultados e discussão: Entre os pacientes analisados, 18% faleceram nos primeiros 12 meses após a fratura, sendo a fratura de quadril a mais letal, com 22% de mortalidade. A mortalidade em fraturas de fêmur foi de 20,1% nos três meses subsequentes. A mortandade foi significativamente mais alta em pacientes com comorbidades, como diabetes e hipertensão (28%), e entre aqueles sem tratamento adequado para osteoporose (25%). Outros fatores de risco também contribuem para o desenvolvimento da osteoporose e a maior probabilidade de fraturas, como o envelhecimento (aumento de 50%), tabagismo (30%), deficiência de cálcio e/ou vitamina D (elevação de 25%), sedentarismo (risco elevado entre 20% e 30%), menopausa precoce (aumento de 50%) e consumo excessivo de álcool (aumento de 30% a 50%). Esses fatores são determinantes importantes para a evolução da doença e para o aumento das complicações associadas às fraturas. Conclusão: A mortalidade pós-fratura osteoporótica em idosos é alta, especialmente em fraturas de quadril. Prevenção e tratamento adequado da osteoporose são essenciais para reduzir complicações e melhorar a sobrevida dos pacientes.

  • Palavras-chave
  • Osteoporose, Fraturas, Mortalidade, Fatores de risco.
  • Modalidade
  • Comunicação oral
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