Crescimento de 214% nas amputações em Alagoas destaca o maior aumento proporcional entre as unidades federativas

  • Autor
  • Renata Dantas Arruda Cansanção
  • Co-autores
  • Ana Teresa Lamenha Ferro , Carine Marcele Vital de França , Edla Felinto Rijo Costa Garcia , Mônica Matias Pereira Alves , Jessica Maria Barros da Silva Soares Pinheiro
  • Resumo
  • Introdução: As amputações de membros inferiores (AMI) representam uma grave problemática de saúde pública, associada a condições como diabetes, tabagismo, hipertensão arterial e outras

    doenças vasculares. O Brasil registrou mais de 282 mil cirurgias de amputação no Sistema Único de Saúde (SUS) entre 2012 e 2023. Alagoas destaca-se negativamente com um aumento de 214% nos procedimentos, o maior crescimento proporcional entre as unidades federativas.

    Objetivo: Analisar o crescimento das amputações de membros inferiores (AMI) em Alagoas em comparação aos demais estados brasileiros.

    Metodologia: Foi realizada uma análise descritiva baseada em dados do DATASUS

    e TABNET e de relatórios da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV), sobre AMI no Brasil entre os anos de 2012 e 2023. Além disso, analisaram-se os custos

    associados aos procedimentos e os fatores de risco prevalentes. Resultados: A análise mostrou que entre 2012 e 2023, Alagoas registrou um aumento de 214% nos casos de AMI, passando de 182 para 571 procedimentos anuais, liderando o crescimento no Brasil. O diabetes mellitus foi identificado como o principal fator de risco, presente em mais de 50% dos casos, frequentemente associado à síndrome do pé diabético. Outros fatores incluem hipertensão arterial, tabagismo e

    desconhecimento sobre condições crônicas. O Nordeste foi a segunda região com maior número de amputações (92.265 procedimentos), destacando-se como área crítica. Além das implicações

    clínicas, os custos totais no Brasil atingiram R$ 799 milhões na série histórica, evidenciando um impacto significativo nos cofres públicos brasileiros. Conclusão: Evidenciou-se que o número de AMI em Alagoas apresentou um aumento significativo quando comparado aos demais estados da federação. Esta realidade reflete a necessidade da implementação de estratégias educativas e preventivas, que visam reduzir tanto o número de amputações quanto os custos associados, melhorando a qualidade de vida dos pacientes e aliviando o ônus ao sistema de saúde.

  • Palavras-chave
  • Amputações de membros inferiores, Alagoas, Sistema Único de Saúde.
  • Modalidade
  • Comunicação oral
  • Área Temática
  • Acadêmico
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