Introdução: Uma das complicações que pode ocorrer após a realização de cirurgia é a infecção de sítio cirúrgico, entre as cirurgia está a cirurgia vascular, uma vez que a condição dos vasos sanguíneos dos pacientes pode dificultar a cicatrização, aumentando assim a ocorrência de infecções. Isto pode resultar em complicações importantes, incluindo a possibilidade de amputação. O papel da enfermagem é primordial na prevenção e promoção, pois é responsável por diversas atuações, entre elas pela prática de assepsia, execução de curativos e identificação precoce de sinais flogísticos de infecção em ferida cirúrgica, além da formulação e concretização de protocolos de controle de infecção, incluindo o uso adequado de antibiótico e vigilância ativa da ferida durante a internação e após a alta. Essas práticas corroboram para a possibilidade de uma cicatrização eficaz, e assim reduzindo o índice de infecção e consequentemente diminuindo a taxa de amputação. Objetivo: Identificar o impacto da atuação de enfermagem no controle de infecção em ferida cirúrgica e sua contribuição para a redução do índice de amputação em pacientes vasculares. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa de abordagem qualitativa e caráter descritivo, a busca foi realizada em bases de dados: Scielo e BVS utilizando dois conjuntos de descritores: o primeiro inclui “enfermagem”, “revascularização” e “infecção”, o segundo incluiu ‘amputação”, “infecção e “revascularização” em português, inglês e espanhol e selecionados artigos conforme os critérios de inclusão. Resultados e Discussão: Foram encontrados 35 artigos onde 7 foram selecionados para análise. Dois artigos apontam a importância do papel de enfermagem no controle de infecções em feridas cirúrgicas, três abordam o monitoramento e manejo de complicações locais em feridas cirúrgicas, e dois reforçam a atuação da enfermagem na adoção de medidas de atuação com o intuito de promover a cicatrização das feridas. A revisão mostrou que adoção de práticas de cuidados de enfermagem voltados para o controle de infecção, como o cuidado adequado das feridas e a vigilância ativa diminui as taxas de amputação evidenciando a relevância dessas práticas. Conclusão: A enfermagem é uma peça fundamental no contexto preventivo por ser responsável pelos cuidados pós-operatórios e poder intervir de forma adequada. As intervenções de enfermagem têm um impacto direto na redução da taxa de infecção e, consequentemente, na preservação do membro afetado.
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