Perfil Epidemiológico das internações por doença Aterosclerótica No Estado De Alagoas

  • Autor
  • Ana Rebeca Alves Ferreira
  • Co-autores
  • Flávia de Jesus Leal Faria , Guilherme André Cavalcanti do Monte , Lara Vitória Cavalcante Miranda
  • Resumo
  • Introdução: A doença aterosclerótica é uma condição multifatorial, que piora com o tempo e surge de forma lenta. As artérias são obstruídas por placas ou estrias de gordura, causadas pelo acúmulo de lipídios, células inflamatórias e moléculas específicas. Manifestações graves como infarto agudo do miocárdio e angina instável são decorrentes dela, podendo levar a internações hospitalares. Objetivo: Verificar o perfil epidemiológico das internações por Doença Aterosclerótica no estado de Alagoas. Metodologia:  Estudo epidemiológico, descritivo e retrospectivo, de abordagem quantitativa, realizado no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), onde ocorreu a coleta dos dados do Sistema de Internações Hospitalares (SIH/DATASUS). Foram incluídos dados das internações registradas entre o período de 2014 e 2024, de todos os pacientes, de ambos os sexos, internados em hospitais do estado de Alagoas e diagnóstico principal de doença aterosclerótica. Excluiu-se dados com doença congênita pré-existente e os com informações inconsistentes acerca do tema. Resultados e Discussão: Foram reunidos um total de 4.182 casos de doença aterosclerótica em Alagoas. Observou-se que os municípios com mais internações foram Maceió (3.710), Coruripe (402) e Arapiraca (38), dados que podem estar associados com a densidade populacional da região. Já os municípios com menos internações foram Santana do Ipanema (1), Delmiro Gouveia (1) e São Miguel dos Campos (1). Em Maceió, houve maior prevalência no sexo masculino (1863), em Coruripe as mulheres predominaram (219) e em Arapiraca aconteceu igualmente em ambos os sexos (19). Contudo, no total do estado, essa prevalência foi maior no sexo feminino, com 2.098 casos. O ano com maior número de internações foi 2020, possível consequência da pandemia por COVID-19. A maior parte dos atendimentos foi de urgência, correspondendo a 4.077 casos. A maior incidência de hospitalização ocorreu em pessoas com idades entre 60-69 anos, representando 1.378 casos. Conclusão:  A doença aterosclerótica tem uma concentração maior de casos em cidades maiores como Maceió, Coruripe e Arapiraca, sendo mais frequente em mulheres e idosos. A alta taxa de internações por urgência ressalta a inopia de estratégias eficazes de prevenção, tratamento e conscientização da população quanto aos hábitos de vida, para reduzir o número de ocorrências.

  • Palavras-chave
  • Perfil de Saúde; Hospitalização; Aterosclerose
  • Modalidade
  • Comunicação oral
  • Área Temática
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  • Pesquisa/Pós-graduação
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  • Pesquisa em Saúde Mental

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