Tecnologias assistivas para crianças com deficiência auditiva: uma revisão integrativa

  • Autor
  • Matheus Bittencourt Cardozo
  • Co-autores
  • Leandro Maia Leão , Guilherme Brandão Benjamin Pitta
  • Resumo
  • Introdução: A deficiência auditiva acarreta notáveis implicações e afetações à qualidade de vida de crianças acometidas, requerendo o múltiplo cuidado, desde os familiares, aos professores e colegas de classe na escola. Nesse sentido, a conscientização é de essencial importância, associada ao incremento tecnológico que possibilite a mitigação de efeitos negativos. Objetivos: Apurar tecnologias assistivas desenvolvidas para beneficiar crianças com deficiência auditiva, assim como refletir sobre os desafios existentes e as repercussões dirigidas ao bem-estar dos indivíduos afetados. Metodologia: Nesse sentido, fora elaborada uma revisão integrativa de caráter exploratório, pesquisa empreendida na base PubMed, possuindo como termos de busca definidos (“Pediatric* OR Child* OR infant*) AND (“hearing loss OR deafness) AND (“assistive* technolog*"), no título (title) e resumo (abstract), em publicações ocorridas entre janeiro de 2010 a novembro de 2024. Resultados e discussão: Após a localização inicial de 10 artigos, foi realizada a leitura minuciosa dos campos supracitados, sendo excluída 2 publicações e mantidas 8 produções para o consecutivo detalhamento. A melhoria do desempenho acadêmico, o comportamento, a atenção e o desenvolvimento da escuta e da fala são apontados como elementos centrais decorrentes do uso de tecnologias assistivas em prol do desenvolvimento infantil saudável (Nelson; Poole; Muñoz, 2013), tanto em nível individual como coletivo, o quanto antes na vida da criança acometida (Kushalnagar et al., 2010). Entretanto, não é possível considerar os ganhos de modo absoluto e ignorar que a realidade socioeconômica, fatores sociais e culturais influenciam decisivamente, seja na aquisição de equipamentos que colaboram à inclusão das crianças com afetação auditiva ou na própria percepção do indivíduo com deficiência (Dammeyer; Lehane; Marschark, 2017). Conclusão: A deficiência auditiva em crianças pode ser acompanhada e controlada com a adoção de novos equipamentos desenvolvidos pela ciência, contudo, torna-se relevante a criação de medidas governamentais e empresariais que favoreçam a sustentabilidade na compra e permanência da oferta desses produtos à população, associado à formação de qualidade dos profissionais e o interesse dos pacientes e familiares em adotar meios para o cuidado da saúde. 

  • Palavras-chave
  • Tecnologia; Infância; Deficiência auditiva; Escola.
  • Modalidade
  • Comunicação oral
  • Área Temática
  • Pesquisa/Pós-graduação
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