A população LGBT+ enfrenta no seu cotidiano em suas localidades de origem situações de preconceito e discriminação, dificuldades de inserção no mercado de trabalho e medo de vivenciar sua sexualidade o que pode conduzir ao processo migratório. No entanto, imigrantes e refugiados LGBT+ muitas vezes não podem se utilizar de redes sociais já tecidas nos locais de origem, pois constantemente estão migrando para fugir de situações de preconceito e discriminação. Assim estes migram para locais que acreditam ser gayfriendly, como munícipio de Florianópolis. Desta forma, esta pesquisa em andamento tem como objetivo analisar os percursos migratórios da população gay, a configuração de suas redes sociais e se por meio das redes sociais tecidas no município em questão, o processo de identificação da “saída do armário” ocorre mais facilmente. Para realização desta pesquisa utilizou-se os metodologia formulário, etnografia participativa e entrevista semi estruturada. Os dados iniciais da pesquisa demonstram que por meio da vivência nos espaços novas sociabilidades vão sendo tecidas, assim formam-se territorialidades, que junto com as representações, influenciam no processo de identificação desses sujeitos, auxiliando no enfrentamento de barreiras simbólicas.
Comissão Organizadora
Victor Barros
Comissão Científica