O Brasil vem enfrentando um cenário instável política e economicamente desde o ano de 2016: altas taxas de desemprego, condições de vida cada vez mais precárias, desvalorização do profissional. Com isso, o número de trabalhadores brasileiros buscando novas formas de organização do trabalho fora do país têm crescido bastante. A situação torna-se ainda mais complexa aos acadêmicos brasileiros, que devido aos cortes e falta de investimento em bolsas e pesquisas, acabam optando por seguir sua carreira fora do Brasil - esse movimento constitui a atual fuga de cérebros do Brasil, foco de estudo deste trabalho. A coleta de dados ocorreu de maneira qualitativa, através de entrevistas temáticas com acadêmicos brasileiros que deixaram o país a partir do ano de 2019. Utilizou-se um roteiro semi-estruturado, dando maior liberdade ao expatriado para contar sua história. A análise do conteúdo foi realizada através da escuta das histórias do expatriados em conjunto com o referencial teórico estudado. Por fim, é importante refletirmos acerca do principal elemento de todas as expatriações: o trabalho. Por isso, buscamos refletir sobre os motivos que levaram à expatriação e apresentar elementos da vida no estrangeiro.
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Victor Barros
Comissão Científica
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