O artigo analisa a discrepância entre o discurso institucional e as práticas excludentes das políticas migratórias no município de São Paulo, à luz da Agenda 2030 e do princípio “Nada sobre nós, sem nós”. Apoiado na teoria da migração seletiva (CASTLES; MILLER, 2010), o estudo examina a seletividade das políticas locais, evidenciando a priorização de determinados perfis migratórios em detrimento de outros. A análise crítica do 1º Plano Municipal de Políticas para Imigrantes de São Paulo – 2021(PMI) é articulada com a experiência da liderança feminina refugiada, permitindo refletir sobre os limites da governança migratória local. Propõe-se uma abordagem participativa, que reconheça os sujeitos migrantes como coprodutores de políticas públicas.
Comissão Organizadora
Victor Barros
Comissão Científica