A feminização do processo migratório é uma realidade e embora o movimento migratório não seja necessariamente uma ameaça à saúde, quando ocorre sem gerenciamento dos órgãos competentes e profissionais preparados, aumentam a vulnerabilidade. O presente estudo tem como objetivo discutir os atravessamentos entre a formação em saúde e a migração?. Trata-se de uma revisão narrativa de literatura. Os resultados apontam para a necessidade de qualificação dos processos de formação em saúde, incluindo a equipe assistencial e administrativa, no tocante ao tema da migração e saúde, a construção de um cuidado intercultural, dimensões de gênero e socioeconômicas, com foco na produção de relações de cuidado mais acolhedoras e inclusivas.
Comissão Organizadora
Victor Barros
Comissão Científica