Este artigo aborda o fenômeno emergente das "crianças interfronteiras" — filhos de migrantes, aqui, no caso, brasileiros, separados de seus responsáveis por decisões protetivas do Estado estrangeiro, notadamente, os Estados Unidos. Com base em uma amostragem de casos acompanhados entre 2019 e 2025, a pesquisa revela lacunas institucionais e jurídicas no Brasil que dificultam a reunificação familiar e comprometem os direitos fundamentais dessas crianças. O estudo destaca a urgência da identificação e compreensão dos fatores de risco que têm produzido este fenômeno, e a criação de protocolos específicos, instrumentos legais e políticas públicas que contemplem essa nova realidade migratória.
Comissão Organizadora
Victor Barros
Comissão Científica