O presente trabalho busca discutir a prática da externalização de fronteiras como uma política que transfere o controle migratório para além dos limites geográficos nacionais e que tem se tornado uma tendência em países receptores de um grande fluxo de pessoas que optam ou não por se deslocar. A análise parte da premissa de que essa estratégia não se apresenta como uma ação que por si só viole os direitos humanos, mas que, na maioria dos casos, acaba assumindo uma postura xenofóbica, podendo colocar a pessoa migrante em uma situação maior de vulnerabilidade. Para tanto, o principal método de pesquisa utilizado consistiu na análise documental, apresentando a conceitualização dessa prática e avaliando um exemplo prático a partir das ações tomadas pelos Estados Unidos durante o primeiro mandato de Donald Trump.
Comissão Organizadora
Victor Barros
Comissão Científica