Introdução: A dengue é uma infecção viral classificada em 4 sorotipos e transmitida a partir da picada do mosquito Aedes aegypti, sendo as crianças um grupo vulnerável a desenvolver as formas graves. A doença se apresenta de diversas formas, desde assintomática, oligossintomática e até hemorrágica, assim, a prevenção vacinal e o diagnóstico precoce podem prevenir fatalidades. O Brasil possui um ambiente favorável à circulação de mosquitos vetores devido ao clima tropical, sendo a dengue considerada um problema de saúde pública. À vista disso, são fundamentais medidas de controle da doença, como medidas ambientais, individuais e vacinação, a fim de garantir a saúde da população.
Objetivo: Este trabalho visa analisar a importância da vacinação contra a dengue nos pacientes pediátricos e seu impacto na redução de casos graves.
Metodologia: Revisão bibliográfica a partir da seleção e da análise criteriosa de 5 artigos científicos publicados nos últimos dois anos nas bases de dados Google Acadêmico e PubMed.
Discussão: A infecção pelo vírus da dengue na infância tem um aspecto clínico vasto e o agravamento costuma ser súbito, diferentemente do adulto que costuma ter evolução lenta. Além disso, outra diferença é que nas crianças as manifestações hemorrágicas aparecem concomitante ou posterior ao quadro do choque. Dessa forma, devido a ausência de medida farmacológica antiviral eficiente, o controle vetorial é necessário para reduzir a morbidade da dengue, o que não é suficiente para combater a transmissão. Os estudos acerca da vacinação contra a dengue tem aumentado e está evoluindo como uma das principais alternativas para diminuir a infecção pelo vírus e o desenvolvimento de formas graves. Pesquisas têm evidenciado que as vacinas reduzem as taxas de hospitalização e gravidade da doença, reforçando a necessidade de mais estudos e análises acerca desse tema, bem como de fornecer informações à população acerca dos benefícios da vacinação visando maior adesão. Atualmente, existem duas vacinas licenciadas no Brasil, a Dengvaxia?, que abrange a faixa etária dos 9 aos 45 anos e é aplicada apenas em indivíduos já previamente infectados, e a Qdenga?, indicada para indivíduos de 4 a 60 anos, independente da situação sorológica de base e ambas apresentam alta eficácia, sendo a primeira de 66% e a segunda de 80,2%.
Comissão Executiva
Luciana de Freitas Velloso Monte
Maria Carolina Bezerra Di Medeiros Leal
Samuel Sotero Lourenço
Comissão Organizadora
Fernanda Angotti
Allini Pereira da Silva Dantas
Carolina Ponchio Ferreira
Natânia Mileny Garcia de Paula
Giuliane Pereira da Costa
Ádria Maria Nascimento Júnior
Amanda Saráty Teixeira
Anne Gabrielle de Carvalho Nicolau Góes
Letícia Pinheiro Maia Pacciulli
Ana Clara Vilalba
Maria Luísa Mendonça Martins
Karolina Garcia Jacob de Santos
Julia Martins Oliveira
Carolina Alves
Júlia Martins Oliveira
Leticia Jardim Fatureto Jeronimo
Fabiana Sena Tomaz Barbosa
E-mail: ciped.df@gmail.com