INTRODUÇÃO A gravidez na adolescência é uma questão recorrente no Brasil, o que evidencia a importância de se implementar abordagens multidimensionais capazes de reduzir esse problema. Assim, a Educação em Saúde destaca-se por ser uma estratégia de transmissão de conhecimento, relacionada à qualidade de vida, promoção em saúde, prevenção da gravidez precoce e de doenças, sendo pautada na educação sexual, no planejamento familiar e no maior acesso dos jovens aos serviços de saúde sexual e reprodutiva. OBJETIVO O presente texto objetiva avaliar a importância da assistência em saúde na prevenção da gravidez precoce através de ações educativas. METODOLOGIA Realizou-se uma revisão de literatura, nas bases de dados PUBMED e SciELO, com os descritores: “gravidez na adolescência”, “prevenção” e “educação em saúde”. Para a seleção dos artigos, utilizou-se, como critérios de inclusão, artigos em inglês ou português, publicados nos últimos 10 anos, cujo objeto central fosse a prevenção da gravidez precoce. Assim, foram selecionados 8 artigos para a elaboração do trabalho. Além disso, diante da sua relevância, selecionou-se também o “Plano Nacional de Prevenção do Risco Sexual Precoce e Gravidez na Adolescência”. RESULTADOS A gravidez na adolescência é um problema de saúde global, o qual necessita de uma ação conjunta da comunidade (escola, família e centros de saúde, por exemplo) em prol da implementação de ações preventivas, já que estes agentes participam da construção física, biopsicossocial e intelectual desses adolescentes, os quais estão passando pela fase de consolidação identitária, com muitos conflitos, inseguranças e curiosidades, portanto, necessitam de apoio e educação em saúde para prepará-los para uma vida sexual saudável e responsável. Apesar disso, na prática, nota-se que muitas famílias ainda cerceiam seus filhos do acesso à Educação Sexual, tanto no ambiente familiar quanto escolar, devido à permanência do estigma que envolve a sexualidade no meio social. Assim, tal contexto prejudica a consolidação do conhecimento sobre métodos contraceptivos, sexualidade e reprodução, expondo esses jovens a situações de risco, como a gravidez não planejada e as Infecções Sexualmente Transmissíveis. Como consequência disso, é comum observar um aumento na taxa de abandono escolar, nos prejuízos à saúde e nos conflitos familiares. Para reduzir essas problemáticas, o Governo Federal brasileiro desenvolveu o “Plano Nacional de Prevenção do Risco Sexual Precoce e Gravidez na Adolescência”, o qual busca de forma intersetorial, implementar ações preventivas e educativas em prol de diminuir a incidência da gravidez precoce e suas consequências. CONCLUSÃO Portanto, uma ação integrada das famílias, escolas e centros de saúde, fornecendo informação e suporte, principalmente no que tange à promoção de saúde e Educação Sexual, é importante para emancipar os jovens quanto à temática da sexualidade, estimulando a prevenção da gravidez na adolescência.
Comissão Executiva
Luciana de Freitas Velloso Monte
Maria Carolina Bezerra Di Medeiros Leal
Samuel Sotero Lourenço
Comissão Organizadora
Fernanda Angotti
Allini Pereira da Silva Dantas
Carolina Ponchio Ferreira
Natânia Mileny Garcia de Paula
Giuliane Pereira da Costa
Ádria Maria Nascimento Júnior
Amanda Saráty Teixeira
Anne Gabrielle de Carvalho Nicolau Góes
Letícia Pinheiro Maia Pacciulli
Ana Clara Vilalba
Maria Luísa Mendonça Martins
Karolina Garcia Jacob de Santos
Julia Martins Oliveira
Carolina Alves
Júlia Martins Oliveira
Leticia Jardim Fatureto Jeronimo
Fabiana Sena Tomaz Barbosa
E-mail: ciped.df@gmail.com