Perspectivas de Uso dos Aplicativos Móveis na Promoção de Saúde Mental em Crianças e Adolescentes

  • Autor
  • Guilherme Sabino Moura Gomes
  • Co-autores
  • Fernanda Silva Bertulucci Angotti , Júlia Martins Oliveira , Larissa dos Santos Sad Pereira*
  • Resumo
  • Introdução: Num cenário em que crianças e adolescentes amplamente utilizam smartphones, surge uma oportunidade estratégica para a promoção da saúde mental por meio de aplicativos especializados. Paralelamente, a presença de aplicativos de saúde móvel, destinados, por exemplo, ao autogerenciamento de sintomas ou transtornos mentais, possuem propósitos específicos para apoiar o tratamento e engajamento dos usuários. Objetivo: Analisar os possíveis efeitos de aplicativos móveis voltados para a promoção de saúde mental infanto-juvenil. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura com bases de dados do SciELO e PubMed. Foram selecionados quatro artigos publicados nos últimos sete anos, nos idiomas inglês e português. Resultados: Aplicativos de saúde mental são desenvolvidos para abordar problemas específicos, estimular comportamentos saudáveis e gerenciar situações diárias, permitindo disponibilidade constante, amplo acesso, suporte imediato, conteúdo personalizado, custos reduzidos e maior eficiência. Essas ferramentas visam diminuir o distanciamento na busca por ajuda, superando estigmas e desconfortos associados à saúde mental, podendo envolver crianças e adolescentes que evitam abordagens tradicionais, ou mesmo de forma a associá-las, completando, assim, a ideia de telessaúde. Os transtornos de ansiedade infantil, por exemplo, têm interferência diária na vida de tais pacientes, podendo gerar prejuízos como absenteísmo escolar, habilidades sociais mais precárias, problemas de sono, uso elevado de substâncias e maior vitimização entre os colegas. Nesse contexto, o uso das ferramentas de saúde móvel pode ser importante, por possibilitar: acesso sob demanda para estratégias de revisão, notificações interativas projetadas para promover a prática, gamificação para aumentar o envolvimento e uso apropriado de estratégias para gerenciar situações antecipadas de provocação de ansiedade, esquemas de intervenção personalizados e sob medida, e, também, feedbacks aos profissionais envolvidos. Diante do exposto e do extraído das análises dos artigos, observa-se que a ideia de integração entre a abordagem clínica e o uso de aplicativos de saúde móvel gera impactos positivos, boa aceitabilidade e importante acessibilidade, promovendo um importante elo facilitador para a promoção de saúde mental infantojuvenil, cujas últimas gerações vêm se desenvolvendo sob um contexto de uso disseminado de smartphones conectados à internet. Conclusão: Os aplicativos móveis despontam como uma ferramenta interessante para a promoção de saúde mental em pacientes pediátricos, diante do contexto atual. Assim, dado o potencial da associação entre o discutido e a abordagem clínica, é razoável que estudos cada vez mais robustos analisem tais inovações, de modo a analisar os efeitos de longo prazo na promoção da saúde infantil.

  • Palavras-chave
  • Adolescente; Criança; Saúde Mental; Tecnologia.
  • Área Temática
  • Avanços tecnológicos na pediatria
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  • Saúde da criança e do adolescente
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  • Avanços tecnológicos na pediatria

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