Introdução: Caracteriza-se como prematuro o bebê nascido antes de 37ª semanas de gestação, sendo essa condição um dos maiores fatores de mortalidade em crianças menores de 5 anos. Assim, o recém-nascido pré termo (RNPT) é considerado de alto risco, sendo necessário estar em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN). Com o objetivo de minimizar os agentes estressores. É importante a humanização na UTIN, repercutindo significativamente no seu desenvolvimento, crescimento e sobrevida. Objetivo: Identificar a importância dos métodos de humanização utilizados na UTIN. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura em que foram selecionados 7 artigos dos últimos cinco anos. A coleta de dados foi feita a partir de artigos publicados em revistas indexadas no Google Acadêmico, utilizando-se na busca os termos: “octopus” e “unidade de terapia intensiva neonatal”. Resultados: A UTIN é um ambiente oposto ao intrauterino, uma vez que expõe o RNPT a sobrecargas sensoriais; excesso de estímulo luminoso e auditivo e alterações do estado do sono, agravando as condições do neonato. Assim, com o intuito de amenizá-las e acolher os pais, medidas de humanização são implantadas, como: redes de balanço; ninho; musicoterapia; polvos de crochê; método canguru; sucção não nutritiva e banho de ofurô. Tais métodos devem envolver a família e o neonato para promover o cuidado integral,acolhedor para ambos (SILVA, 2023). A humanização deve ser estabelecida como uma abordagem assistencial para direcionar a individualidade do paciente e adequar-se à singularidade pessoal (SÁ, 2021). O método canguru estimula o vínculo familiar e ameniza a dor; a sucção não nutritiva consiste em utilizar chupeta de silicone ou o próprio mindinho com luva na cavidade oral do RNPT para ajudar a reduzir seu estresse; a rede de descanso permite uma acomodação que remete ao ventre materno; o ninho restringe o neonato da cabeça aos pés com uma dimensão que remete ao ventre materno. Em relação ao polvo de crochê, tem-se o projeto Octopus, criado na Dinamarca em 2013, com o intuito de acalmar o RNPT. Isso ocorre pois os tentáculos em espiral remetem ao cordão umbilical, acalmando-o (diminuindo os batimentos cardíacos) e evitando que ele puxe os fios dos monitores e tubos de alimentação (MARTINS, 2022). No Brasil, o projeto chegou em 2017 e o polvo auxiliou na melhora da postura do neonato. O uso do polvo não trouxe risco, nem impacto negativo ao RNPT, além de acalmá-los para procedimentos mais estressantes (COELHO, 2020). Contudo, essas técnicas são um desafio para serem implementadas dentro das UTINs, devido à necessidade de qualificação, disponibilidade de materiais, questão financeira e adequação da equipe. Conclusão: Dessa forma, a UTIN exige uma equipe multiprofissional e especializada para proporcionar ao RNPT uma boa internação, com assistência humanizada e auxílio às mães. Assim, tem-se a reabilitação ágil e eficaz, como também melhor qualidade na assistência.
Comissão Executiva
Luciana de Freitas Velloso Monte
Maria Carolina Bezerra Di Medeiros Leal
Samuel Sotero Lourenço
Comissão Organizadora
Fernanda Angotti
Allini Pereira da Silva Dantas
Carolina Ponchio Ferreira
Natânia Mileny Garcia de Paula
Giuliane Pereira da Costa
Ádria Maria Nascimento Júnior
Amanda Saráty Teixeira
Anne Gabrielle de Carvalho Nicolau Góes
Letícia Pinheiro Maia Pacciulli
Ana Clara Vilalba
Maria Luísa Mendonça Martins
Karolina Garcia Jacob de Santos
Julia Martins Oliveira
Carolina Alves
Júlia Martins Oliveira
Leticia Jardim Fatureto Jeronimo
Fabiana Sena Tomaz Barbosa
E-mail: ciped.df@gmail.com