POPULAÇÃO TRANS: COMO GARANTIR O ATENDIMENTO EQUITATIVO EM SAÚDE?
INTRODUÇÃO: A promulgação da Constituição Federal de 1988 possibilitou a criação do Sistema Único de Saúde (SUS) e a regulamentação dos sistemas de saúde pública. No entanto, a atenção à saúde de transexuais, travestis e transgêneros, chamados neste resumo pelo coletivo trans, é recente e ainda problemática no Brasil. OBJETIVOS: Discutir o atendimento equitativo em saúde abordando a população trans e a assistência de enfermagem. MÉTODO: Trata-se de uma revisão de literatura de caráter descritivo. As referências utilizadas foram publicadas entre 2015 e 2019 nas bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Scientific Library Online (SciELO), cartilhas do Ministério da Saúde (MS) e da Rede Trans Brasil. RESULTADOS: Existe no país, desde 2009, a Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT). No entanto, a persistência da agressão em todos os vieses a esses indivíduos, evidenciada pelo fato do Brasil ser o país que mais mata transexuais e travestis no mundo, reflete negativamente na oferta da assistência em saúde. DISCUSSÃO E CONCLUSÃO: Além das adequações legais específicas, os profissionais precisam praticar a política de humanização, especialmente para não desestimular o processo de autocuidado e frequência aos serviços de saúde. O Processo Transexualizador no Brasil é uma ferramenta do SUS especializada em oferecer cirurgias e procedimentos aos clientes trans. Entretanto, são poucos os locais que fornecem este atendimento, tornando-se, assim, ineficaz. CONTRIBUIÇÕES E IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM: Os profissionais da equipe de enfermagem são os principais agentes de assistência à saúde. O processo equitativo em saúde à população trans parte do respeito e adequação ao nome social, incluso em todos os documentos dos usuários do SUS, segundo a portaria 1.820/2009 do MS. DESCRITORES: Equidade. Saúde. Transexualidade.
O I Congresso Mineiro de Enfermagem será do dia 23 à 28 de novembro de 2020 no formato online, realizado pela UNIVERSO.
O evento tem como principal finalidade divulgar conhecimentos científicos na área da enfermagem. As palestras serão ministradas por profissionais que são referências na área da enfermagem.
O I Congresso Mineiro de Enfermagem, visa ainda, contribuir com a consolidação do conhecimento voltado para saúde. Nesse sentido, promove o encontro das comunidades acadêmico-científicas em torno desta temática.
Comissão Cientifica
Alanna Gomes da Silva
Aline de Barros Coelho
Amanda Rodrigues Garcia Palhoni
Ana Carolina Micheletti Gomide Nogueira de Sá
Angela Maria Drumond Lage
Anita de Oliveira Silva
Barbara Maximino Resende
Christiana Vargas Ribeiro
Clarissa Coelho Vieira Guimarães
Claudia Maria de Mattos Penna
Daniela de Souza Ferreira
Eliseu da Costa Campos
Gabriela Luize Guimarães Sanches
Giuliana Fernandes e Silva
Karla Rona da Silva
Keila do Carmo Neves
Laydson Adrian Araujo
Laís Santos de Magalhães Cardoso
Lorena Roseli rios Durães
Luiz Alberto de Freitas Felipe
Luís Antônio Batista Tonaco
Láyza Lourenço Machado Braga Quintão
Marco Aurélio de Sousa
Marina Dayrell de Oliveira Lima
Mayara Santos Mendes
Neiva Aparecida Marques Diamantino
Pedro Paulo Corrêa Santana
Rafael Aquino
Rebeca dos Santos Duarte Rosa
Regina Cavalcante Agonigi
Shirlei Moreira da Costa Faria
Thales Philipe Rodrigues da Silva
Thiago Frederico Diniz
Vinicius dos Reis Silva
Wanderson Alves Ribeiro
congressomineirodeenfermagem@gmail.com